terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Bazar dia 10 no Cafofo. Tô lá com uns doces...






















Tem Bazar no Cafofo, sábado agora, dia 10. E eu tô lá, vendendo ambrosia e geléia de morango. Tudo baratinho como sempre. De quebra, já te dou um brinde. A receita da geléia, tá aqui no blog.
Então é só chegar no Cafofo, comprar meus doces e outras coisas que o nosso bazar oferece, e se gostar muito da geléia pode fazer em casa, é só pegar aqui no blog, inteiramente grátis.
Mais fácil e muito mais imperdível que a promoção anunciada pelo Juarez da TeKpix, e tu não precisa ver aquela mórbida da Sônia Abrão, não.
Bueno fiquem com o vídeo que aliás foi feito com outra câmera e pela sempre parceira Vergonha Alheia Própria Produções.
É com você Sônia!





segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pimentões, um caso de amor.


















Tenho um carinho enorme por pimentões.
São coloridos, com curvas sinuosas, cheias de pecados, uma bela anatomia.
Pimentões ilustram um capítulo muito bonito da minha história.
Perdi minha virgindade com pimentões.
Lembro da minha juventude, o eterno patinho feio. As garotas da escola só queriam garotos mais velhos, as locadoras não aceitavam os 18 anos que eu dizia que tinha. Nas bancas de revistas o mesmo drama. Nenhuma namorada. Até aparecer o pimentão.

Sim, parece homosexual, e há quem use do lado invertido, e é essa diversidade que faz o pimentão um legume tão colorido.
Mas meu caso era diferente.
Olhava e via uma dama, uma leguminosa, uma professora, uma policial, uma dona de pensão que aceitava não só dinheiro como pagamento do aluguel.
Com a cara da Julianne Moore.
Ás vezes vestia verde, noutras amarelo, em outras noites, bem ousada e apaixonada estava toda de vermelho.
Eu a despia com uma faca, com todo carinho, sem nenhuma violência, doce e paciente. Abria um pequeno orifício, retirava as sementes com a mão num tom de prelimirares e antes de eu introduzir meu membro e você achar que sou um doente, vou contar a verdade sobre o pimentão.
Era um sábado, primeiro dia de carnaval, fui sozinho para o baile, lá encontrei uma amiga, uma vizinha posso dizer, visto que morava mais na casa dos meus amigos do que na minha própria.
A guria a cada frase da conversa reclamava do pimentão que comeu no almoço.
Na décima frase parecida, eu, um jovem sedutor de 17 anos, ganho a garota fazendo uma releitura da propaganda do Laka, numa onda rural feirante...

– Ah é!? Eu gosto de pimentão...deixa eu provar...

Assim de forma cretina, tosca mas bem inocente, perco minha virgindade com a menina que abriu suas portas da esperança para mim.
Não da maneira doentia que todos, sem exceção, pensam quando simplesmente digo que perdi minha virgindade com um pimentão.

Enfim, fiquem com essa inocente, singela e maravilhosa receita de pimentões ao forno que aprendi com minha cunhada Jeanine e meu concunhado Giovani.
Este é mais um filme da Vergonha Alheia Própria Produções em parceria com a Orgulho Total e Intrasponível Filmes.

Obrigado e bom filme!






terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sou Tosco mas tô na Gloss!























Salve Tati Quebra Barraco, eu e ela sabemos que Dako é bom.
Pois bem, sem mais citar a filósofa do funk carioca, volto para minha auto-propaganda de mim mesmo.
O Culinária tosca está nas bancas esse mês, na revista Gloss. Tem a Débora Falabella na capa. E que rica guria, tão bonitinha, que dá vontade dê levar pra casa...E olha que dá, estou inclusive com ela no meu colo, e facinho, só por R$ 5,00...ela e a Gloss número 50.
Olha que cabaliistico.
A revista traz uma consultoria do Culinária Tosca, e eles me chamaram até de especialista...
Eu separei a passagem...saquem só.


"Um especialista, R$ 100 e o desafio de montar uma lista de compras"

É a seção Nota 100 da revista.
Bueno, aqui no blog vocês podem ver na íntegra o vídeo modo de preparo das 3 receitas que estão na revista, mais um bônus, inteiramente grátis!!
O vídeo como de costume foi produzido pela Vergonha Alheia Própria Produções, mas desta vez contei com a esperta edição de Lucia Farias, que diminuiu e muito o nível de vergonha alheia, e uma trilha muito incrível composta num instrumento muito moderno chamado i-pad, por uma Garage Band acredito eu, que conta com a batuta de Fábio Dias, a música tem um nome muito criativo, chama-se Musiquinha do Fábio.

Um bom filme a todos!




quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Primeiro e único Toscozinha Vegetariano de 2011.
















Confirmado! Teremos um Toscozinha no domingo 06/11/2011.
Após muito refletir nesse dia 02 de novembro, feriado de finados, pensar em tantas pessoas que viraram presunto, o meu próximo Toscozinha será vegetariano.
Pra quem não sabe vegetariano é sem carne.
Achei que seria impossível uma refeição decente sem carne, mas após alguns estudos e sacrifícios, cheguei num cardápio próximo a uma refeição completa, isto é, com carne.

O Toscozinha Vegetariano é:

Massa do Bimbo, espaguete com molho de tomates cereja, mix de pimentas e manjerião, essa massa é tão leve que o casal pode sair e dar um bimbo, isso se o casal, claro, comer carne.
Abobrinhas gratinadas, recheadas com queijo e temperadas com sal grosso. Uma farta salada verde com tomates. E cocada boa para sobremesa.

Tudo isso dia 06, domingo, o ano é 2011 e o horário, pode ser as 20:30, mas será servido as 21:30.
O preço continua o mesmo, R$36,00 por cabeça. Temos 10 vagas. Faça sua reserva por e-mail, ricardo.toscani@gmail.com, só 10 vagas.  O Cafofo tem cerveja e refrigerante ao preço de R$3,00 e R$2,00 respectivamente.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Culinária Cota apresenta, uma batalha tão antiga quanto esse filme.















Pois é, o filme que vou apresentar é bem velho. Não muito, mas pensando que essas crianças crescem tão rápido, ele parece algo bem antigo.
A batalha também é antiga, todo pai ou mãe implora para seu filho, no meu caso filha, comer mais frutas e verduras.
Claro, o exemplo tem que partir de casa, que moral tem um pai que só consome frutas quando estas estão cobertas de leite condensado, iogurte e sucrilhos, uma vez por semana?
Mas, é o velho faça o que eu digo não faça o que eu faço.
No entanto criança, nunca quer provar, até com chocolate Alice virou a cara, tive que arumar um disfarce, um codinome para o chocolate.
Como sei o quanto minha filha gosta de bolachas e biscoitos, rebatizei o chocolate, quando o chamei de biscoito marrom, Alice se rendeu, e hoje são grandes amigos. E meu também, um maravilhoso aliado que ganhei.
– Alice se tu não comer tudo, inclusive o brócolis, não tem biscoito marrom.
Na época que esse filme foi gravado, Alice ainda não comia doces, portando disfarçar o tomate e o manjericão entre queijos, manteiga, presunto ou peito de perú e requeijão era a solução.
Foi o que fiz, comprei um delicioso pão indicado pelo meu amigo, motorista e fiel escudeiro Osvaldo, na volta de Mogi das Cruzes Credo, onde fui fazer umas fotos para uma revista que colaboro. No caminho paramos num posto para abastecer, tomar um café, comer uns oito espetinhos de frango, na rede Frango Assado onde Osvaldo sempre pega o pão.
Dessa vez decidi acompanha-lo, provar o tão admirado pão de sêmola, que Osvaldeira leva para Rosa, sua mulher.
Em casa, na parte da tarde, resolvi fazer um sanduba para Alice, sabendo que a pequena acordaria com fome, perguntando pela mãe, que não estava em casa, (ela ainda mamava no peito nessa época). Me adianto e resolvo fazer um sanduba para dois.
Acompanhem essa receita do segundo Culinária Cota, agora que a Vergonha Alheia Própria Produções em parceria com a Orgulho Total e Intrasponível Filmes, conseguiram a verba para finalizar o filme, Sanduba Para Criança Comer Tomate.

Ingredientes:

• Tomate cereja
• Manjericão
• Pão de semolina (do frango assado)
• Muita fatias de queijo
• Peito de perú com casca
• Manteiga (sanduba, misto, torrada, são nada sem manteiga)
• Requeijão (usei o aviação)

Modo de preparo:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cocada Boa!!

Alô rapaziada, se liga no refrão...
É cocada boa, não é?
É cocada boa...
Ih!! É cocada boa
Não é?
É cocada boa.
Olha aí! Já armei meu tabuleiro...
Mas diferente do Bezerra, não vendo pra qualquer pessoa, o negócio tem que ser selecionado, senão aparece uns Dolabellas, uns Antonhys e atrapalham o movimento.
Tem que ir com calma, cocada demais deixa o sujeito muito loco, as vezes travado, amotivado...outras motivado até demais, eufórico e falando quatro assuntos ao mesmo tempo, se for mulher uns dezenove.
Enfim vai com calma.
A receita inteira é...

• 500g de açúcar
• 1 copo americano de água
• 1 colher de glucose de milho (aqui vale a metônimia, mel Karo)
• 1Kg de côco
• 1 lata de leite condensado

Essa também é a ordem que os produtos entram na panela.
No entanto essa que está no vídeo modo de preparo, produzido pela Vergonha Alheia Própria Produções, é meia receita,

• 250g de açúcar
• 1/2 copo americano de água
• 1/2 colher de sopa de glucose de milho (sigo com a metônimia, mel Karo)
• 500g de côco
• 1/2 lata de leite condensado 

Meu amigo, meia receita é melhor, tem usar com calma, olha esse monte de gente que enfreta problemas com cocada boa, a Vera, o Fábio, o padre Marcelo...
Bom, mas assim como o Fábio vocês que fazem suas próprias escolhas. Assistam o filme e escolham se preferem meia ou receita inteira.






terça-feira, 20 de setembro de 2011

Toscozinha do Dia do Gaúcho!!



O Cardápio é o charque (já contei a história dele).
Com arroz, o famoso, arroz de carreteiro, também tem história e receita.
Já esse que será apreciado no Toscozinha do dia 27/09, tem outra história.
Vem da terra de Getúlio Vargas, Jango e Daniela Escobar, a cidade de São Borja, onde nasceu também o meu querido pai, um expert em carreteiro, o cozinheiro da Campanha da Legalidade. Aquela do Brizola.

Vamos de novo, com menos história ao cardápio do Toscozinha do dia 27 de setembro.

Entrada, chimarrão.
Prato principal, arroz de carreteiro.
Acompanhamento, salada de tomate com cebola.
A sobremesa, o lançamento do Toscozinha.
Parafurros com dulce de leche argentino.
Outros envolvidos nessa ímpia e injusta guerra.
Com café, chimarrão  ou outros chás.

Tudo, 36,00.

Com exceção da bebida. Cerveja R$ 3,00, refrigerante R$ 2,00, suco R$ 4,00.

Reservas por e-mail, ricardo.toscani@gmail.com.
20 vagas, todos comem sentados, mas nem todos na mesa. 

Peço desculpas se os assustei com o vídeo, hoje a dose do veneno de Vergonha Alheia Própria foi demais até pra mim. Mas esse é o trabalho de conclusão do meu curso de ator, Figurante com Fala, ministrado pelo professor, outro gaúcho celebre, Ricardo Machi.

Toscozinha, 27 de setembro, terça-feira, as 20:30, no Cafofo.










sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Geléia de frutas vermelhas na visão de um besouro.

Fazer geléia é fácil, difícil é tirar da panela.
Mas o básico é bem simples, geléia é algo que não tem como dar errado. Tu vai misturar, fruta e açúcar, se tem açúcar a receita tem 60% de chance para dar certo. Nessa tem limão.
Preste atenção, fruta, açúcar e limão.
Nada mais.
Geléia Geral, nem pensar, isso é coisa daquele lunático do Gilberto Gil, bom músico, mas lunático, diferente do João Bosco que é só lunático, abã da bada bã dã ba...papel machê.
As quantidades podem variar. Essa geléia foi feita apenas com matéria prima aproveitada, auto-sustentável.
Frutas Vermelhas, sobra de uma festa realizada no Cafofo, o bar naquela noite tinha caipirinhas de saquê com frutas vermelhas, pediram apenas duas, sobraram 850g aproximadamente.
Açúcar, sobra de uma ambrosia, 400g tinha também aproximadamente o saco.
Suco de dois limões...
Um copo d'água, o americano de cerveja, só que com água dentro.
Esses são os ingredientes.
Abaixo a Vergonha Alheia Própria Produções, orgulhosamente apresenta, o vídeo modo de preparo.
Simples como fazer geléia.
Um bom filme a todos.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Homenagem ao Vazio. Ou não...

O que é o vazio?
Pedro Bial diria que o vazio é apenas o cheio descansando.
Mas qualquer coisa que diga o Bial é vazio.
Até a queda do Império Soviético.
Vazio é um pedaço de carne.
Parece poesia, é parodoxal, lembra um texto do Bial.
Mas não...É uma parte da vaca.
Em São Paulo capital, chamam pelo singelo nome de fraldinha.
No entanto no Rio Grande do Sul, ex República do Piratini, e antiga Cisplatina é chamada de Vazio.
Vide no mapa onde se encontra o Vazio.















Não é no seu coração, como você pensava, nem na cabeça do Bruno de Lucca, como eu sempre imaginei.
É na vaca. 

Mais informações sobre o Vazio e a história do Vazio, vocês encontram aqui mesmo no blog. No épico Conto do Vazio e no documentário histórico, Vazio, Para os Gaúchos. Fraldinha Para o Brasil.
Esses conteúdos citados acima eram de um tempo onde esse blog não era um espaço completamente vazio de postagens.
A Vergonha Alheia Própria Produções em parceria com a Toscozinha, presta suas homenagens com imagens ao Vazio do blog.
Depois da película, faça sua reserva no ricardo.toscani@gmail.com, o preço continua R$35,99, só comida. Para beber a casa dispõe de cerveja, coca-cola, normal ou ligth, cachaça a preços bem camaradas.
Um bom filme a todos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Toscozinha 6 de julho, quarta-feira. ToscÁrabe. Ás 21 horas!



Agora endão é bra endender!
O Gulinária Dosga lanza o guinto Dosgozinha.
O Toscárabe, bara bardizibar valem as mesmas regras meu guerido brimo ou batrício.
Zão zeis reservas dudo baradinho 35,99 (drinda e zinco e noventa e nove cendavos) para comer guibe vrito, guibe gru, goalhada e uma ezelente mjadra (arroz gom lentilha e zebola caramelizada).
Zerá guarda-veira 6 de julho (zeis de julho), ás 21h (vinde uma horas), no Gafofo.
As resevas brezizam zer veitas belo e-mail, ricardo.toscani@gmail.com
Deremos abenas 6 lugares. Abroveite.
No Gafofo dem zervejinha bra vender, agombanha bem o guibe vrito, tem revrigerande, que agombanha bem o guibe gru. E deremos vozês que zão a mais agradável gompanhia.


Bor e-mail (ricardo.toscani@gmail.com) rezeberá o enderezo do Gafofo.
Essa edizão do Dosgozinha zerá delevisionada, gravazão do espazo Mix da MegaTV.

Não entendeu nada?
Leia abaixo...

Agora então é pra entender!
O Culinária Tosca lança o quinto Toscozinha.
O Toscárabe. Para particibar valem as mesmas regras meu querido primo ou patrício.
São seis reservas tudo baratinho 35,99 (trinta e cinco e noventa e nove centavos) para comer kibe frito, kibe cru, coalhada e uma excelente mjadra (arroz com lentilha e cebola caramelizada).
Será quarda-feira 6 de julho (seis de julho), ás 21h (vinte e uma horas), no Cafofo.
As resevas precisam ser feitas pelo e-mail, ricardo.toscani@gmail.com.
Teremos apenas 6 lugares. Aproveite.
No Cafofo tem cervejinha pra vender, acompanha bem o kiibe frito, tem refrigerande, que acompanha bem o kibe cru. E teremos vocês que são a mais agradável companhia.

Por e-mail (ricardo.toscani@gmail.com), receberá o endereço do Cafofo.

Essa edição do Toscozinha será televisionada, gravação do espaço Mix da MegaTV.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

TOSCOZINHA dia 07 de Junho!























Dia 07 de junho está marcado um genocídio galináceo, preapare-se Paris Hilton, esconda-se Preta Gil, fuja Galisteu, dia 07 será um dia perigoso para vocês, Galinhada do Culinária Tosca.
Mas não para por aí, esse terível cozinheiro vai matar 9 jovens indefesos ovos  e mistura-los com açúcar para preparar uma ambrosia de sobremesa. E mais, além dessa chacina no galinheiro, o Toscozinha invade a horta e prepara um mix de folhas para diminuir a culpa.
Além disso, na mesma mesa onde cometerás o pecado da gula, pode diminuir consideravelmente as calorias do prato e da sobremesa jogando ping-pong, vulgo tênis de mesa, antes e depois da refeição. É isso mesmo, a mesa onde será servido o jantar é mesma mesa do esporte preferido de Hugo Hoyama.
Então vamos lá...

Cardápio
• Galinhada (arroz com galinha)
• Salada (mix de folhas)
• Ambrosia (sobremesa)


Tudo por R$ 35,99, com o ping-pong e a rede preguiçosa do Cafofo inclusos.
Dia 07 de junho ás 20 horas.


Faça sua reserva por e-mail (ricardo.toscani@gmail.com) até o dia 06 de junho e receba inteiramente grátis o endereço do Cafofo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Algum Registro do Terceiro Toscozinha?











Não fiz registros com câmeras do terceiro Toscozinha e não há como eu colocar aqui o que o meu coração registrou.
Posso escrever um texto lindo sobre amizade, sobre a alegria de ter a casa cheia, digo, o Cafofo, no entanto sem dúvidas faltarão palavras.
Foi um dia memorável, cansativo é verdade. Depois de fazer a sobremesa, na noite anterior, acordei cedo no domingo do dia 22 de maio, 10 da manhã, (cedo para um domingo) e me dirigi ao Cafofo, carregando costelas, cebolas, tomates, alho e mandiocas.
Cheguei e comecei minha alquimia.
Primeiro fritei as costelas com um pouco de açucar, depois joguei elas numa gamela (recipiente de madeira usado no Rio Grande do Sul para servir churrasco, uma grande bacia de madeira) e taquei sal grosso, muito sal grosso. Os ingredientes depois de cortados foram para a panela, primeiro a cebola, aproveitando um pouco a gordura da costela, depois uns peadacinhos de bacon, o alho e em seguida o tomate para soltar a água e cozinhar todos ingredientes em perfeita harmonia. Na boca ao lado, mandiocas cozinhavam a todo vapor, prestes a se misturarem ao refogado. Enquanto eu esperava a hora certa de colocar a mandioca, tal qual John Holmes, dei jeito na nas costelas jogando elas novamente dentro da panela.
Pronto hora de enfiar a mandioca, like a Frota, o Alexandre, caso alguém pense no finado Marcos Frota, na outra panela, que já tem costelas e bacon. Com as mandiocas agora na panela começa o surubão, ou Vaca Atolada.
O relógio já tocava as 14 badaladas, mas tudo em tempo, o almoço estava marcado para as 15 horas. Agora só faltava eu preparar o Arroz
Chegam meus primeiros convidados, Felipe Lino, Caio César Pires, Carolina Duarte, Thaís Duarte e a pequena Bela. Depois Ligia Jeon, Simone Esmanhotto, Josiê Alves, Laís, Fabiano Silva e por último a familia Carvalho Silva Silveira, com Maria Mello, Rodrigo Silveira e espetácular menino Joaquim. E minha familia, Lucia, Alice e a cachorra Baba.
Servi a comida as 16 horas, no Toscozinha é assim, temos uma hora de tolerância para o cozinheiro, todo mundo se esbaldou, o lema como sempre é se servir á vontade, comer com muita gula, até porque gula não é mais pecado, pecado é molestar coroinhas...
Mas o que conto aqui é que recebi além de dinheiro, muitos elogios, e saibam, isso é das moedas mais valiosas para um cozinheiro, assim como o prato limpo, mas o dinheiro é sempre importante pois não se pagam contas só com elogios, seria bom, olhar para o propietária do meu apartamento e dizer nossa que lugar maravilhoso, que vista, e a senhora cada dia mais elegante e bonita e ter um alívio na conta bancária. Só que isso é vida real, e o que vale é o real.
Sim eu não registrei o evento, mas quando voltei pra casa exatamente 12 horas depois de ter começado a cozinhar, senti uma alegria tão grande, uma felicidade intensa que nenhuma câmera seria capaz de captar.
Fiz duas fotos no Cafofo nesse dia para não dizer que nada fiz. E o que registrei foi um sono tranquilo e que provavelmente está recheado de sonhos, e espero que todos se realizem, como este meu, de Lucia, Katiane e Camila se realizou e ainda ha muito o que realizar.
Obrigado Cafofo, obrigado Lucia, Camia, Kates e Alice, mas meu muito obrigado aos que vieram ao primeiro Toscozinha do Cafofo.
Felipe Lino, Caio César Pires, Carolina Duarte, Thaís Duarte, Bela, Ligia Jeon, Simone Esmanhotto, Josiê Alves, Laís, Fabiano Silva, Maria Mello, Rodrigo Silveira e Joca.
Não tenho um registro fotográfico, mas tenho um desenho de traço tosco e cheio de boas recordações.
Abaixo as únicas fotos do Toscozinha no Cafofo.




quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Comida Predileta do Alexandre Frota! Antes de ler o texto, veja o filme.



Sem delongas hoje.
Fico inventando histórias nos posts e ninguém nunca lê as informações importantes, dessa vez farei diferente, sem rodeios, sem piadas engraçadinhas, muito menos as sem graça. Sem enrolação, agora o papo é reto.
Só para ilustrar esse é o prato que fiz nos meus 26 anos. há 5 anos atrás, para os que querem saber minha idade. Era a comida feita na minha casa que mais eu apreciava, tenho um carinho muito especial por Vaca Atolada, sempre feito com primor pelo meu velho pai, um expert em costelas. Na primeira vez que fui convocado para ser o cozinheiro de uma falimia em Atibaia, escolhi a Vaca para me apresentar na terra dos morangos, também fiz essa iguaría quando precisei arrecadar dinheiro para minha turnê na Europa, com a Bonotour. De Atibaia para o mundo!

Tá, perdi o foco, é o seguinte, Vaca Atolada no Cafofo.
O primeiro Toscozinha do Cafofo.


Agora vamos para a parte mais importante do texto, se quiser ler só isso eu não me ofendo.

DOMINGO, 22 de maio, será servido ás 15 horas, o almoço será ás 15 horas mas pode chegar antes, bem cedo até, eu estarei lá, cozinhando e tomando um mate.

Cardápio.

• Vaca Atolada. (Ensopado de costelas bovinas com mandioca).
• Arroz branco. (Pequenos grãos brancos cozidos em água e sal).
• Salada de rúcula. (Hortaliça de sabor forte e amargo)
• Mousse de limão. (Sobremesa com leite-condensado, creme de leite, suco e raspas de limão)

Tudo isso pelo cabalístico preço de R$ 35,99 e a garantia de que não vai faltar comida no seu prato, mas não ligue agora, você ainda pode tirar uma pestana numa rede preguiçosa, ouvir boa música, tocar música ruim, a casa é sua, só não me põe o pé na parede. Coma sem vergonha, sem precisar dar os 10%, todavia se quiser dar ninguém vai te proibir.

Teremos 10 lugares apenas, reservas no ricardo.toscani@gmail.com, até sábado (21-05-2011) pela manhã.

Um grande beijo e espero vocês no Cafofo, na reserva por e-mail receberá o endereço.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cafofo Quente!

































Junte uns amigos, corra atrás de uma papelada, arrume um fiador, compre uma geladeira, pinte, lixe, madeiras e paredes, passe verniz na porta de entrada, depois acrescente um fogão, dois punhados meia-boca de internet da Tim e da NET, que juntos não acrescentam sabor algum e não dão nenhuma liga, no entanto nunca deixe de acrescentar esperança.
Deixe um tempo cozinhando, esse levou 72 dias.
Adicione e una bem quatro jovens corajosos.
Para dar cor e sabor coloque um bom punhado de rock and roll tocado ao vivo por cinco jovens embriagos entre 27 e 32 anos, vivendo imaturamente uma vez por semana, noutras duas, durante aproximadamente um ano para formar a banda Heleninha Roitman and the Punk Tosko Full Glass Band Project, podemos não ter a maior banda, mas temos o maior nome.
Por fim tempere muito bem com uma nenê dançante, incrível e linda.
Para acompanhar muita cerveja, uma boa boazinha, whisky e outras coisinhas que amaciam a carne e chacoalham o esqueleto.
Para comer, pois não é bom beber de estômago vazio, cachorro quente.

Aqui a receita, vamos aos ingredientes:

• 12 latas de salsichas Oderich hot-dog (60 salsichas, cortadas em rodelinhas)
• 4 latas de tomate pelado Raiola
• 2,5 kg de tomate
• 1,5 kg de cebola
• 2 cabeças de alho
• 3 caldos de legumes
• sal a gosto

Essa receita serviu bem mais de 100 pessoas.
O catchup Ribs que me refiro no vídeo modo-de-preparo, não foi usado no molho, como era a ideia inicial, nem qualquer outro tipo de molho pronto. Tudo na sua maioria é natural, como a minha atuação no vídeo, que ha muito tempo não gravava. No entanto, felizmente tudo que aprendi na EAD M, D, X & R (Escola de Artes Dramáticas Marmo, Dolabella, Ximenes & Reymond) e a Escola Duarte's Dramáticas, nos níveis, Paloma Duarte, Gabriela Duarte, Débora Duarte, e o Regina Duarte, eu não esqueci. Ainda não concluí o curso, reprovei 5 vezes no nível Lima Duarte, a vida segue.
Obrigado Vergonha Alheia Própria Produções por mais esse apoio.
Não temos registro do cachorro quente, só sobrou pão, eu comprei 440, vou colocar então uma foto do pão.
Quem puder dizer o que achou do molho do cachorro quente, digo cafofo-quente serei muito grato.
Valeu Cafofo, obrigado a todos que compareceram, principalmente os queridos amigos. Fiquem com a foto do pão depois o vídeo modo-de-preparo.















sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vem Cafofo!























Ele tá chegando.
Se rola um frio na barriga?
Rola, tem estreia da Heleninha Roitman and The Punk Tosko Full Glass Band Project.

Mas tem muito mais envolvido.
Tem eu, que sou fotógrafo, e tem um outro eu cozinheiro. Tem também uma designer-cabeleireira, uma jornalista-maquiadora e uma designer-geek, que também é decoradora e teve a ideia de juntar esses possíveis quadros de esquizofrenia numa mesma sala.
Todos toparam esse desafio, todos quiseram dar esse passo e trouxeram para dentro do cafofo suas melhores qualidades.
Lá tá o que eu faço pra viver, tá o que eu acho que dá graça e sabor à vida, tá a minha frustração, que uma vez por semana vai embora, nos curtos e limitados solos de guitarra que me transformam por hora em rockstar.
Tá tudo lá: numa mesma noite a banda que eu toco vai estrear e vou cozinhar para muitos, entre eles grandes amigos. Tá tudo lá. Eu, Lucia, Camis, Katiane e estamos te esperando!






























CAFOFO

Uma designer-geek, uma designer-cabeleireira, uma jornalista-maquiadora e um fotógrafo-cozinheiro. A reunião de quatro pessoas com perfis bem diferentes, mas com objetivos bem parecidos, resultou na criação do Cafofo, um espaço onde qualquer pessoa pode encontrar aconchego para uma reunião de trabalho ou um simples convescote com os amigos. Aqui é possível contratar trabalhos e serviços customizados de design, fotografia e conteúdo. Também é possível comprar bugigangas das mais variadas, alugar um estúdio e um camarim para uma produção fotográfica, realizar o ensaio de uma banda, cortar o cabelo, fazer um curso de automaquiagem ou qualquer outra coisa que a criatividade permitir. O objetivo do Cafofo é simples: ser um espaço cultural, artístico, de convivência e troca de conhecimento. Um lugar para curtir e trabalhar, tudo no melhor clima caseiro.



QUEM SOMOS

Lucia de Menezes Farias é designer e fez parte da primeira turma de trainees editoriais da Editora Abril. Trabalhou durante seis anos na revista ELLE, onde foi editora de arte, e também trabalhou como editora durante dois anos no Carlo Giovanni Estúdio. Tem alma geek (muito antes do termo virar moda) e está antenada com tudo o que há de mais novo quando o assunto é comunicação, design e tecnologia.

Camis Fank é designer há dez anos, atualmente é editora de arte de projetos especiais na Trip Editora. Sempre cortou o próprio cabelo, até que isso virou sua verdadeira paixão. Com o design e as técnicas de visagismo, que aprendeu com Philip Hallawell, além de conhecimentos sobre modelagem, moda e figurino, aplica um bocado de tudo isso nos cabelos alheios (www.saladecorte.com)

Katiane Romero é jornalista, tem mais de sete anos de experiência com jornalismo de moda e beleza, trabalhou durante cinco anos como repórter da revista ELLE e atualmente é editora do portal MODASPOT. Em 2009, resolveu dar a devida atenção à paixão que tinha pelos pincéis, começou a maquiar e foi estudar maquiagem profissional no SENAC, na Beauty Box e no Liceu de Maquiagem.

Ricardo Toscani é fotógrafo, fez estágio na W/Brasil e trabalhou como assistente do fotógrafo Germam Lorca, por quem possui grande admiração. Em 2005, abriu seu próprio estúdio e começou fotografar para publicações como Sexy, Capricho, ELLE, Galileu, TPM e MODASPOT. No início de 2009, decidiu dedicar mais tempo à culinária, uma antiga paixão. Foi quando lançou o blog Culinária Tosca (http://culinariatosca.blogspot.com/). Em 2010, criou o projeto Toscozinha, um restaurante que funciona
no modo “portas cerradas”, exclusivo e para poucas pessoas.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Casa nova e fogão novo para o Toscozinha!






















Gurizada buena, do Culinária Tosca, sexta-feira 13 de maio, o Cafofo abre suas portas e sua cozinha também. Eu comandarei as pick-ups comestíveis oferecendo aos amigos nesse novo espaço que me acolheu mini hot-dogs, pequenos no tamanho, imensos no sabor.
Salvem a data, salvem as baleias, salvem até o Corinthians, mas não deixem de vir, compareçam e conheçam um lugar onde é possível contratar trabalhos e serviços customizados de design, fotografia e conteúdo. Também é possível comprar bugigangas das mais variadas, alugar um estúdio e um camarim para uma produção fotográfica, realizar o ensaio de uma banda, cortar o cabelo, fazer um curso de automaquiagem ou qualquer outra coisa que a criatividade permitir.
Buenas eu vou e espero vocês com um cachorro quentissímo feito com muito amor e carinho no meu fogão novinho, que a Alice aprovou. Por isso fiquem com a pureza da resposta da criança.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Batalha na estrada vale até joelhada!












































Cronologicamente eu deveria falar sobre a minha primeira experiência com uma moqueca capixaba, mas vou falar de minha experiência em Joinvile, Santa Catarina, pois tem uma coisa que não sai da minha cabeça, na verdade acho que ainda não saiu nem do meu estômago.
Antes vou perguntar... O amigo leitor conhece o termo jiboiar?
Bueno, todo mundo sabe como se alimenta uma jibóia? Isso ajuda a diminuir minha explicação.
Resumindo... A cobra se alimenta de pequenos mamíferos, embora muitos digam que ela come um boi, é o mesmo com a gente, comemos um bife e alguém acusa dizendo que a gente comeu um boi. Todo mundo aumenta, mas o fato é que a digestão da jibóia é lenta, coisa de 7 dias normalmente, ou algumas semanas. O que é legal. E ela fica imóvel, paradona, tipo a gente quando exagera numa churrascaria, pizzaria, ou qualquer rodízio onde nosso cérebro, principalmente o masculino, desliga a parte do "estou satisfeito" e fica só piscando o "coma quanto quiser, tu pagou 23,80, faz render".
Pois bem, a pouco mais de uma semana eu e Ernani Teixeira saímos em busca de um almoço típico, saboroso e interessante, como temos feito em todos lugares que passamos com a turnê da dupla mais querida do Brasil.
O que era para ser um simples almoço se transformou numa batalha.
Pedimos um chop para começar, depois de um, vem outro obviamente, no meio do segundo, o pedido, Joelho de Porco a Pururuca.
De um lado pesando 60 Kg de pura mentira, pois creio que estou com 78kg, Ricardo Toscani, do outro um grande prato com batatas e chucrute, e a estrela, joelho de porco. Que mais parecia de javali, porém acreditei ser de um porco doméstico.
Do outro Ernani, que tem bem mais que meus 78kg e que os seus também amigo leitor, mas isso é detalhe, pois visto que quanto maior o gigante maior pode ser sua queda.
A batalha é uma das mais saborosas de minha vida, apenas provo a batata e o chucrute, por educação, mas a pururuca e o joelho é que merecem minha atenção.
Luto, acho que vou ganhar, perco, quase desisto, volto a brigar, peço outro chop, peço outro estômago, peço mais suco gástrico também, fima da luta, temos um vencedor...
Sim, eu perdi para o joelho, ele sabe, e eu principalmente, pois ele ainda mora no meu estômago. No entanto o bravo guerreiro e herói dessa epopéia suína é Ernani Teixeira, primeiro por descobrir o local da briga, o restaurante Biergarten , e segundo por comer todo o joelho.
Já eu meus caros, pedi um joelho, mas no fim eu ganhei uma joelhada.
Eu voltarei, mais forte, mais decidido e pronto para liquidar essa iguaria que guardo até hoje em minha memória e entranhas.
Abaixo a foto a vencedor e do perdedor respctivamente.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sucesso de sabor, mas ainda sem fogão.















O Toscozinha foi um sucesso muito obrigado.
O sabor da comida estava incrível, falo aqui de superação.
Tudo do bom e do melhor foi comprado, e coloquei meu coração nas panelas e elas entraram em sintonia comigo.
Quem veio sabe ao que me refiro.
Aqui apresento, uma semana depois do evento, o vídeo ata. Esse Toscozinha contou com os amigos muito queridos, Camila Fank, Cleiton Barcellos, Fabiano Silva, os novos amigos Sabrina Homrich, Agustin Fernandez, Nana Foster, a prima do Silva, e claro meus amores Lucia Gatinha e Alice Cotildes.
Vocês verão um dos poucos filmes não realizados pela Vergonha Alheia Própria Produções, e sim mais um outro vídeo realizado pela grande parceira, a Orgulho Total e Intrasponível Filmes.
De lambuja você ganha inteiramente grátis a receita de um molho de limão e queijo parmesão, elemento surpresa desse Toscozinha, algo feito de última hora para acompanhar a anchova minimalista e que deu muito certo...
Preste atenção no vídeo para ouvir a receita, ta tudo meio confuso, além do show de teclado da Alice tocando Just the way you are, Barry White.
Infelizmente não temos registro das cocadas, mas quem provou tenho certeza que não esqueceu.
Obrigado a todos que participaram desse evento culinário da mais alta e refinada gastrônomia tosca. 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Primeiro Toscozinha Beneficente!























Tenho muito orgulho de apresentar essa ação do blog Culinária Tosca, no entanto como mentir não é o meu forte, já digo que o beneficiado serei eu.
Preciso comprar um fogão e não tenho dinheiro, como já disse outras vezes, eu poderia estar roubando, matando ou até fotografando, mas o que eu quero é cozinhar.
Então curto e grosso lhes apresento o cardápio, dessa vez sem vídeo pois preciso de agilidade, estou de folga esse fim de semana, não acompanharei a dupla mais querida do Brasil, mas trouxe na minha bagagem de volta das turnês de Fortaleza e Vitória, um vasto conhecimento em peixe, em decorrência disso o Toscozinha volta com tudo e com o seguinte menu.

Peixe Minimalista, anchova com limão e sal grosso.
Arroz com leite de côco e coentro.
Salada, mix de folhas, (sempre ela).
E cocada boa, nunca fiz, mas minha mulher fez e diz que é bem fácil.

Tudo por R$36,00, bebidas não inclusas, mas se você quiser trazer sua bebida, o restaurante Toscozinha não cobra rolha, mas cobra a bebida da casa, teremos cerveja, cachaça, água com gás e refrigerantes. Água sem gás é grátis.

Então é isso, Toscozinha beneficente, em meu benefício, tem muita gente ajudando, ajude também. Domingo de noite ás 21:05, no dia 17 de abril, faça sua reserva por e-mail, no ricardo.toscani@gmail.com, e receba o endereço da comilança, máximo 10 pessoas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ôh Juiz!? Que tá fazendo aí fora?




















 Segue a Turnê. No momento estou em casa, acabei de voltar dos shows de Vitória e do Rio. Mas o que conto é quando vistamos uma das cidades com mais trocadilhos que México, Perú.
Bueno, segue o baile, o expresso sai de São Paulo as 21h e passa por Campinas lá pelas 22:15, também pega gente em Valinhos, Jundiaí, e por aí vai.
No posto da estrada de Campinas tem um café de coador di-vi-no, ui, e tem uma coxinha que orrrrrna* muito bem, mas a dica dos locais é a esfiha de carrrrrrrrrrrne*.
*(fonema de sotaque do interior paulista).
A viagem agora só para pra hora da janta. Nem vi onde parou, mas parou num lugar medonho. A solução para qualquer lugar medonho é o espetinho de frango. Comi, mas a fome não acabou, então pedi o misto-quente que todo mundo estava comendo. Duas grossas fatias de pão de milho, apresuntado se passando por presunto e queijo, pouco queijo, mas a manteiga era de verdade. Tava legal, mas eu teria feito bem melhor, com toda humildade e modestia que me pertence.
Agora a idéia é parar só em Juiz de Fora mesmo, para pegarmos o café da manhã no hotel. Estou me especializando em café de hotel, e temos encontrado uns muito bons, muita variedade, bons sucos, no entanto o de Juiz de Fora ganhou o concurso, tinha um moço na entrada do restaurante fazendo uma omelete na hora, muito fã de educação, ele não cozinhava sem antes ganhar um bom dia, assim o fiz, o chamei de professor, tapei o moço de elogios, e comi uma das melhores omeletes do mundo onde vivo. E não dispensei elogios depois de engolir o último pedaço, parei de chama-lo professor e o apelidei de mestre.
Pena que fomos embora na madrugada e não pude repetir o dejejum.
Uma pestana no quarto, antes do almoço.
Acordo e o camarada Ernani Teixeira, o grande pesquisador do Culinária Tosca descobre um lugar chamado Bertu's. Coisa muito fina. Comida típica mineira.
Lá chegando, sete reais e oitenta centavos de distância do hotel, medidos em táxi, uma fila enorme de espera nos esperava. Pedimos gentilmente a garçonete que nos trouxesse uma garrafa de cerveja, Original, e dois shots de cachaça Salinas, para acalmar a espera e aumentar a fome.
Terminada a cachaça e a cerveja, surge uma mesa, vamos até ela, e repetimos as doses para inspirar o cardápio. Dúvidas quanto ao que pedir, vão sendo esclarecidas pelo paciente garçom. Ficamos entre galinha ao molho pardo e lombo com molho de ameixas, tenho certo problema com fruta e carnes na mesma travessa, ocupando o mesmo espaço. Mas os acompanhamentos, farofa com banana e arroz com alho e queijo, e a busca por novas experiências gastronômicas me forçaram a escolher o lombo com ameixas.
Excelente escolha, rango nota 14, numa escala de 1 a 10. O toque especial foi dado pela couve mineira que pedi separado. Acompanhou muito bem e quebrou um pouco do doce da ameixa e banana, a frutose.
Ernani para arrematar pede um doce-de-leite com queijo minas, mas na boa, para mim uruguaios e argentinos fazem um doce-de-leite de verdade, e deixa o nosso na sola do pé,  os mineiros que me desculpem, mas ainda falta muito pra vocês, falta cor, sabor, textura, etc. Vocês entendem de pão de queijo e cachaça, e isso ninguém pode discutir, pelo menos não comigo.
Enfim o meu recado é esse, Juiz sai de fora e vem para a cidade que ela é muito boa.


sábado, 2 de abril de 2011

Comida de filósofo.













O que os olhos não veem o coração não sente!
Todos nós comemos com os olhos também, quando crianças somos muito mais seletivos. Com tempo isso passa, porque com o passar do tempo ficamos velhos e achamos importante comer mamão, alface, giló, ou fibras.
Eu tenho certos bloqueios com a aparência das comidas, algo que me embrulha o estômago é pão com manteiga molhado no café com leite, deus me livre dessa cena horrível!
Não sou muito de milho, mas estou superando, pricipalmente depois que descobri que quanto mais se mastiga o milho, eles depois se encontram lá no teu intestino todos micropedacinhos e saem tal qual como numa espiga de milho, sendo que o sabugo é o nosso cocô.
Agora o que me atordoa é mistura.
Bah, disso tenho pavor.
Não falo de mistura como define o paulistano, a carne que acompanha a refeição.
A mistura a que me refiro é a união de tudo no mesmo prato, tudo embolado, tudo junto e misturado.
Quandro criança comia tudo separado. Se tinha que comer salada, era só a salada, uma coisa de cada vez, depois só a carne, o arroz, sabores individuais.
Cresci, dos meus 11 para 12 anos e comi feijão com macarrão, uma evolução, um grande passo para ingressar no paraíso da mistura. No entanto não passou disso, nunca cheguei ao pão molhado no café com leite, porém não almejo isso.
Depois passei a montar pratos bonitos, bem separados, lindos pontos de cores, verdadeiras pinturas.
Quando entrei na faculdade o bandeijão foi um sonho realizado, cada comida no seu nicho, o feijão não se espalha no prato, a carne fica sem aqueles arrozinhos grudados, orfãos separados do bando de arroz. Não, tudo bem separadinho, como deve ser.
 Depois de um ano de bandeijão na faculdade a alegria do pobre durou pouco, o restaurante universitário passa a servir nossa comida em um grande prato branco.
 O difícil era controlar o prato para que a moça que servia a carne não jogasse ela em cima do feijão acabando de vez com a harmonia do prato, mas me tornei bom nisso, passei a me servir de carne primeiro, e solucionei o problema.
Depois veio o trabalho, em um estúdio em Santo Amaro, nosso chefe pedia para sua secretária do lar preparar nosso rango, feijão, arroz, carne e salada, tudo bem preparado, uma refeição digna. Ao ver meu prato e fobia, duas colegas de trabalho esperavam sorrateiramente o dia em que eu baixasse a guarda e elas bagunçassem, revirassem todo meu prato, tranformado tudo numa massa monocromática, uniforme só não homogênea devido aos grãos encontrados.
Nunca baixei a guarda.
Numa das raras oportunidades que tiveram de sabotar meu almoço, não o fizeram, talvez por respeito ao alimento, talvez por respeito comigo, não sei, mas sou grato.
O mundo continuou girando, eu indo a buffets, casas de parentes, minha própria casa, sempre fazendo pratos harmônicos e principalmente heterôgenios.
Até o dia em que chego em Goiás com a turnê da dupla e sou escalado para fotografar o pessoal da graxa, a peonada, os homens que montam o palco, os verdadeiros homens. A galera sem frescura. Pessoas muito sábias, verdadeiros filósofos. Um deles o senhor Danilo, me ensinou uma frase que levo agora para toda minha vida...
"Se caminhar fizesse bem, o carteiro seria imortal."
Sócrates, Platão, Proust, Nietzsche, vocês são umas bichinhas!
Na graxa é que mora a sabedoria!
Foi com essa galera que aprendi que misturado ou não o sabor esta na boca, não nos olhos, ou se tem medo do que está vendo, vai pra cima, encara de olhos fechados, por que aqui o sistema é bruto demais.
















domingo, 27 de março de 2011

Andei, andei, andei até encontrar!














Gurizada buena!
Do Culinária Tosca. Poucos posts eu sei, mas estou na estrada, na turnê com a dulpa mais querida do Brasil. Eu agora sou um fã declarado, me despi de preconceitos, que aliás pertencem só aos roqueiros, que as vezes nem sabem o que cantam, ficam balbuciando bee bop a lulas sem sentido. Mas não estou aqui para falar de música, mas sim de comida. Estou a bordo desse trem chamado show business viajando o Brasil, conhecendo seus diversos sabores, provenientes de suas variadas culturas.
A turnê desse ano começou por Fortaleza, no Ceará, um estado praticamente gasoso, tamanho o calor do lugar, mas enfim, um estado que sempre tive curiosidade para conhecer, tenho fascinio por cidades litorâneas, pois como diria minha musa inspiradora e editora chefe do blog, Lucia Farias..."O único fruto que como é o do mar.". Nesse caso, Fortaleza é o lugar.
Saí do avião para o hotel e fui atrás de um carregador de baterias para minha câmera, após incontáveis ligações do meu quarto, descubro uma pessoa, cujo telefone me foi fornecido pela Miss Google, Lucia, já mencionada acima, conversei com um rapaz, que me informou o telefone de outro que poderia ter o que eu precisava, no entanto eu encotraria certa dificuldade em encontra-lo, por ser feriado na cidade. Falei com o rapaz, resolvi o caso bateria, me deu o preço e fui atrás de um banco.
Andei, andei, andei, até encontar um local para sacar dinheiro, achei que ia morrer, uma rinite pós avião me castigava, além claro, do sol de Fortaleza, tudo que precisava naquele momento era de um chapéu, um remédio para rinite e claro dinheiro para pagar o aluguel do carregador de baterias.
O primeiro artigo que encontrei foi uma farmácia, depois o banco, daí resolvi não comprar o chapéu, não por ser pão duro, mas por estar completamente duro.
Volto para o hotel, meio perdido e atordoado por um nariz que corre sem parar. Chego no hotel e olho para frente e vejo um azul, tão bonito e hipnótico, que me guia para a beira mar.
Lá chegando encontro um restaurante, Tia Nair é seu nome, e que nome simpático, pois para quem está sozinho, nada melhor que arrumar uma tia emprestada, numa paisagem paradisíaca e que ainda por cima cozinha pra ti.
Só para variar, pedi uma cerveja, e cara, como a Tia Nair sabe gelar uma cerveja, pensei... Se ela entende de cerveja, vamos dar uma chance aos quitutes. Confesso que quando vi o cardápio fiquei um pouco triste com os altos preços, mas estou num lugar turístico, os valores eram justificáveis. Com a rinite quase se tranformando em gripe, pedi uma porção de camarão ao alho e óleo, com mais alho para curar a efermidade. Eis que chegam os camarões, que mais pareciam lagostas anãs, e assim justificam seu preço.
Como, com casca e tudo, muito alho e limão, a partir do terceiro resolvo tirar a casca e a cabeça, e enfim estou curado, respiro bem, sinto o gosto de tudo, todos sabores e que sabores. Pronto, volto para o hotel, passagem de som, depois show.
No outro dia, café de hotel e praia. O mar de Fortaleza aguarda meu retorno. Que água maravilhosa, saí dela e meu novo amigo e colega de quarto, o sanfoneiro, Frank Jonhy diz para eu escolher um sabor de picolé, ele já havia pago ao picolezeiro, escolho o de castanha do Pará, surpreendente, por apenas R$ 1,00, e com muito sabor, não aquela aguinha suja, que costumam ser esses picolés baratinhos.
Sigo meu caminho, o show será apenas as 23h, e sem passagem de som.
Vou para Tia Nair, com meu amigo sanfoneiro, uma cerveja para cada um, bem geladas como no dia anterior e convido para almoçar, ele diz não estar com fome, então encontro o guitarrista Marcelo Modesto, o trompetista Mauro Boim e o violinista Ernani Teixeira, um expert na gastronomia. Falamos sobre o sacrilégio de estar em Fortaleza e não comer um peixe, resolvemos então não cometer nenhum pecado na cidade.
Então pedimos peixe com molho de camarões e uma mariscada com carne de carangueijo, tudo acompanhado pelo bom arroz branco e um transcendental pirão de peixe.
O sabor e a paisagem não saem da minha cabeça.
Terminamos o dia na sorveteria 50 Sabores, uma descoberta do camarada Ernani, um eximio pesquisador da culinária mundial, regional, estatal e citadina. Depois da festa do paladar fomos, andando, andando andando, até encontrar o hotel, dar uma boa dormida antes do espetáculo. Ernani foi para a piscina do hotel tirar sua siesta, eu preferi a cama e o ar condicionado do meu quarto.
Pois assim encerro o capítulo Fortaleza do Culinária Tosca, próxima parada, Goiás, local de onde escrevo esse post, aqui já rolaram algumas aventuras culinárias, toscas graças a Deus. Mas no momento o que quero é voltar para minha casa, ver minha familia, cozinhar no meu fogão, depois só quero uma rede preguiçosa pra deitar, ouvir a sinfonia de pardais cantando para majestade o sabiá. A majestade o sabiá.
Estou cansado pois nesse final de semana de turnê eu andei, andei, andei até encontrar...






sexta-feira, 18 de março de 2011

Comida De Rua! Dê Seu Toque Especial.














Pois esse assunto me cativa, me emociona, e tenho uma teoria.
Somos como crianças, conhecemos o mundo pela boca.
São Paulo para mim tem gosto de pão bom, crocante, bem feitinho. Com manteiga, ou no misto quente, mas fora de casa, lá no portuga da esquina, ou como no meu caso na Teodoro Sampaio esquina com a Fradique Coutinho, na padaria Sensação, o melhor café de coador que já tomei. E olha que todo mundo sabe que no coador é mais forte.
Mas a terra da garoa para mim tem muitos outros sabores, o pastel de feira da quinta, a tapioca do seu Chico, na de sábado, na Vila Madalena. O churrasco grego do Largo 13 que por amor a vida comi só duas vezes, o sabor daquilo é incrível, mas numa próxima levarei meu próprio pão, e viva o filé miau do Largo da Batata, esse comi inúmeras. Claro que Sampa é um paraíso gastronômico com excelente comida árabe, divina mexicana, especialíssima chinesa e a incontestável e insuperável japonesa; entre as regionais, baiana, capixaba, nordestina, mineira, as churrascarias; cheias de gaúchos e catarinenses, e por aí vai.
O Brasil todo deve ser conhecido pela culinária de rua, alías o mundo todo deve ser conhecido dessa forma. Relembro o fish and chips da Irlanda, as batatas fritas com maionese de Amsterdam, os presuntos espanhóis, as castanhas em Portugal, mas essas foram bem ruins. O Brasil teu seu charme, minha cidade, Santa Maria, é uma campeã de comida de rua, por ser uma cidade de militares e estudantes com pouco dinheiro na maioria, dá opções bem baratas e elas alimentam, não tapeiam apenas.
O carro chefe santamariense é o X, isso mesmo, tranformamos chease em "X", minimalismo gaúcho. Outro lanche incrível além dos pastéis, temos os chachorros quentes conhecidos como "morte-lenta". Sim o nome diz muito, a gente come e não sabe onde vai cair, mas mesmo assim vale muito a pena. E no quesito sobremesa os churros do Woltman, coroam as ruas santamarienses como um simples, mas delicioso restaurante que fecha cedo.
Esse post sobre comida de rua foi inspirado na minha filha Alice e abre o primeiro programa dela nesse blog.
Alice comendo pipocas me lembrou de algo que eu gosto muito de fazer. Comprar uma comida na rua e melhora-la em casa.
Uma das melhores macarronadas que faço surgiu assim, fui no restaurante chinês e comprei a carne com cebola, enchi uma marmita só com carne acebolada.  Em casa, coloquei o macarrão para cozinhar e em outa panela esquentei a carne com cebola, misturei tudo, ralei na hora um parmesão uruguaio que compro quase todo sábado na feira da Vila Madalena, enquanto seu Chico prepara minha tapioca com muita manteiga de garrafa e queijo coalho. E com o parmesão no final, tá pronto o prato e feita a alegria.
Alice criança sábia que é, escolheu algo mais fácil para começar. Uma pipoquinha de rua, aquela bem encharcada de óleo, morna, mas incrivelmente deliciosa.
Alice no sossego do seu lar, dá o toque especial na pipoca, usa de seus temperos e dotes culinários.
Confiram agora esse brilhante filme da Vergonha Alheia Própria Produções em parceria com a Orgulho Total e Intrasponível Filmes, que tem realmente muito orgulho em apresentar o Culinária Cota com Alice de Menezes Toscani, a Cota.

sábado, 5 de março de 2011

O Discurso do Bobo.















Querido diário, era quarta-feira, 2 de março, 2 anos do blog Culinária Tosca, tivemos galinhada no Toscozinha, como acompanhamento um mix de folhas, de muita qualitta e uma deliciosa ambrosia de sobremesa.
Muitos amigos, o dever de fazer certo, o compromisso com o sabor, toda dedicação e resposabilidade pesaram um pouco no meu avental, o frio na barriga de uma apresentação era iminente, sem falar bonito, eu estava com muito medo, todo cagado carregando as compras na chuva. 
Mas depois de cortar toda cebola e alho necessários além de temperar o frango para o prato, me tranquilizei, o frio na barriga ainda existia mas se acalmava enquanto eu esquentava ela no fogão.
Servi, convidei e por timidez não fiz o discurso.
Mas no ano do Discursso do Rei, o bobo faz o seu, melhor, o cozinheiro inebriado, extasiado, bobo, faz o seu...
Dois dias depois.
A Vergonha Alheia Própria Produções tem o orgulho de apresentar o Discurso do Bobo. 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

É TANTA COISA NO MENU QUE EU NÃO SEI O QUE ESCOLHER!





















Pois eu Tosca, me solidarizo contigo leitor, sou glutão, não sei comer em buffet e em restaurantes sempre me preocupo com a porção, será que duas pessoas realmente comem bem por esse preço? Tenho que pedir o dobro?
Mas meu mal é mesmo o buffet, nunca sei o que escolher, e muito do que escolho pego a mais. Outra coisa que me perturba é que eu coloco no meu prato toda cadeia alimentar, como o peixe, o porco, a ave, a galinha, ovelha, gato, digo gado, só como gato no Largo da Batata, Largo 13, Sé, e um conselho, não peçam frango de churrasquinho de rua, é pomba.
Por essas e outras passei a cozinhar em casa com mais frequencia, e gostei muito.
Primeiro pela economia, depois porque sei a qualidade dos produtos que estou usando, fui compra-los logo pela manhã, ainda quando as horaliças estão orvalhadas, as galinhas colocando seus últimos ovos antes de serem abatidas com seu pescocinho torcido, e as vacas ainda mugem cantantes sem perceber que a foice se aproxima. Tudo bem fresquinho. É isso que faz uma boa comida, além claro de amor pelo que se está fazendo.
Comida é algo que eu faço com tesão, mas nesse caso específico, sempre com as mãos muito bem limpas.
Na casa de meus pais a mesa do almoço era posta da seguinte maneira, pratos ambar, duralex de cristais Santa-Marina, garfos de metal não muito bonitos, os bem bonitos eram só colocados na mesa quando tinhamos visitas, assim como as taças, no cotidiano era cristal cica e copos de requeijão, as facas de cabo de madeira da tramontina, tinham que estar com a lamina virada para dentro, lamina para o prato, nunca pra fora; porta panelas para não marcar a mesa com o prato quente e aí sim, o arroz, feijão, um tipo de carne, salada e uma gelatina, ou pudim, ou sorvete, ou o arroz doce.
O último que comi, foi de minha finada mãe, minto, provei um depois e então pensei, será que gostava por imposição, ou paladar?
O certo é que o único que "gostava" era o de minha mãe.
Por isso o Culinária Tosca abre as portas da casa e oferece a todos uma refeição familiar, uma mesa farta, amigos, boa conversa e nenhum arroz doce.
Aliás nesse TOSCOZINHA de estréia teremos:

Prato principal: Arroz com galinha, (galinhada).
Salada: Mix de folhas, (com granola da Camis).
Sobremesa: Ambrosia.


Tudo por R$ 35,99
Quarta-feira, 02 de março, a partir das 20 horas. aniversário de 2 anos do blog.
Faça sua reserva com um comment no blog, ou no e-mail ricardo.toscani@gmail.com, apenas 5 lugares.

Vamos aos ingredientes da TOSCOZINHA

• Tire o sapato.
• Coloque um vinil.
• Leia um livro.
• Tire uma soneca na rede, no futon ou no chão.
• Almoce ou jante sem medo, pressa ou gritaria
• Converse na mesa.
• Brinque com a comida.
• Banque o cachorro magro se conseguir.
• Faça música
• Aproveite sua hora de almoço.
• Tome um mate pois é cortesia da casa. E não se faz desfeita na casa dos outros, embora eu pregue que a casa também é sua. 

Venha e prove da minha comida, mais familiar do que papai e mamãe.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Antidepressivo Culinária Tosca.



































Sequestraram meu tripé, bem bom para o sequestrador, em vez dele se dar mal, foi o colaborador quem se danou.
Meninos eu vi... Não não vi. Estava em outra sala descarregando o material.
Não, eu não estava cagando, o que descarregagava eram fotos.
Chegou o táxi, fui buscar o tripé na sala ao lado, dentro do mesmo lounge onde trabalhava para ir embora, não o encontrei. Quem foi embora sem me avisar foi o tripé.
Bueno, fiquei depremido, no outro dia que a ficha caiu.
Cabisbaixo, passei o dia pensando no engano, no fato de alguma equipe que também por lá trabalhava por descuido levasse o que era meu, mas não. 
Mas ergui ela, levantei a poeira depois de uma semana de conversas com os contratantes sem nada resolver fui para cozinha e fiz uma sobremesa.
Aqui vai meu primeiro post protesto onde ensino como abrir uma lata faca, descobri que a faca é o simbolo da cozinha, elimina todos teus problemas dentro dela, quem sabe teria resolvisdo o meu lá no louge, porém isso seria muita ignorancia.
Enfim assim é a vida com seu perde e ganha.
Eu perdi um tripé mas ganhei um armário de cozinha como tripé, quero ver agora o tamanho do carro que as editoras vão ter que me mandar por conta do meu novo tripé.
Foi nele que a Vergonha Alheia Própria Produções gravou este vídeo modo de preparo, que tem como ingredientes, sorvete de creme, morangos, leite condensado e ovomaltine.
Fiquem agora com mais um post da Vergonha Alheia Própria Produções.
Uma homenagem aos 16 dias do desaparecimento do meu tripé. Ui! Que saudade!