quinta-feira, 26 de maio de 2011

Algum Registro do Terceiro Toscozinha?











Não fiz registros com câmeras do terceiro Toscozinha e não há como eu colocar aqui o que o meu coração registrou.
Posso escrever um texto lindo sobre amizade, sobre a alegria de ter a casa cheia, digo, o Cafofo, no entanto sem dúvidas faltarão palavras.
Foi um dia memorável, cansativo é verdade. Depois de fazer a sobremesa, na noite anterior, acordei cedo no domingo do dia 22 de maio, 10 da manhã, (cedo para um domingo) e me dirigi ao Cafofo, carregando costelas, cebolas, tomates, alho e mandiocas.
Cheguei e comecei minha alquimia.
Primeiro fritei as costelas com um pouco de açucar, depois joguei elas numa gamela (recipiente de madeira usado no Rio Grande do Sul para servir churrasco, uma grande bacia de madeira) e taquei sal grosso, muito sal grosso. Os ingredientes depois de cortados foram para a panela, primeiro a cebola, aproveitando um pouco a gordura da costela, depois uns peadacinhos de bacon, o alho e em seguida o tomate para soltar a água e cozinhar todos ingredientes em perfeita harmonia. Na boca ao lado, mandiocas cozinhavam a todo vapor, prestes a se misturarem ao refogado. Enquanto eu esperava a hora certa de colocar a mandioca, tal qual John Holmes, dei jeito na nas costelas jogando elas novamente dentro da panela.
Pronto hora de enfiar a mandioca, like a Frota, o Alexandre, caso alguém pense no finado Marcos Frota, na outra panela, que já tem costelas e bacon. Com as mandiocas agora na panela começa o surubão, ou Vaca Atolada.
O relógio já tocava as 14 badaladas, mas tudo em tempo, o almoço estava marcado para as 15 horas. Agora só faltava eu preparar o Arroz
Chegam meus primeiros convidados, Felipe Lino, Caio César Pires, Carolina Duarte, Thaís Duarte e a pequena Bela. Depois Ligia Jeon, Simone Esmanhotto, Josiê Alves, Laís, Fabiano Silva e por último a familia Carvalho Silva Silveira, com Maria Mello, Rodrigo Silveira e espetácular menino Joaquim. E minha familia, Lucia, Alice e a cachorra Baba.
Servi a comida as 16 horas, no Toscozinha é assim, temos uma hora de tolerância para o cozinheiro, todo mundo se esbaldou, o lema como sempre é se servir á vontade, comer com muita gula, até porque gula não é mais pecado, pecado é molestar coroinhas...
Mas o que conto aqui é que recebi além de dinheiro, muitos elogios, e saibam, isso é das moedas mais valiosas para um cozinheiro, assim como o prato limpo, mas o dinheiro é sempre importante pois não se pagam contas só com elogios, seria bom, olhar para o propietária do meu apartamento e dizer nossa que lugar maravilhoso, que vista, e a senhora cada dia mais elegante e bonita e ter um alívio na conta bancária. Só que isso é vida real, e o que vale é o real.
Sim eu não registrei o evento, mas quando voltei pra casa exatamente 12 horas depois de ter começado a cozinhar, senti uma alegria tão grande, uma felicidade intensa que nenhuma câmera seria capaz de captar.
Fiz duas fotos no Cafofo nesse dia para não dizer que nada fiz. E o que registrei foi um sono tranquilo e que provavelmente está recheado de sonhos, e espero que todos se realizem, como este meu, de Lucia, Katiane e Camila se realizou e ainda ha muito o que realizar.
Obrigado Cafofo, obrigado Lucia, Camia, Kates e Alice, mas meu muito obrigado aos que vieram ao primeiro Toscozinha do Cafofo.
Felipe Lino, Caio César Pires, Carolina Duarte, Thaís Duarte, Bela, Ligia Jeon, Simone Esmanhotto, Josiê Alves, Laís, Fabiano Silva, Maria Mello, Rodrigo Silveira e Joca.
Não tenho um registro fotográfico, mas tenho um desenho de traço tosco e cheio de boas recordações.
Abaixo as únicas fotos do Toscozinha no Cafofo.




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