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quinta-feira, 9 de abril de 2009

PURURUCA DE BACALHAU






















Novo vídeo do culinária tosca, mostro evolução; segundo Juca Chaves a diferença entre o câncer e o Piauí, é que o câncer evolui. Por isso convido vocês a assistirem. E se perceberem uma progressão deste que vos escreve, no vídeo, apresentado, é sinal de que eu já passsei a fase Dado Dolabella e posso voltar a falar mal da atuação do Erik Marmo. Bueno, confere o anterior, recordar é viver, assim podes comparar melhor.
O que vou ensinar nesse vídeo é a pururuca de bacalhau, o vídeo tá bem didático, nível Record - jornalismo verdade.
Isso tudo é um preparativo para Sexta-Feira Santa, dia de comer peixe, ontem, as 17 horas e 17 minutos de quinta-feira, 9 de abril de 2009, fui ao Mercado Público de Pinheiros, e comprei um bacalhau. Inspirado na receita de um programa de televisão, da tv record - jornalismo verdade, onde vejo junto a um dos apresentadores do programa em questão, um senhor dono de uma banca do mercado público de São Paulo, a limpar um bacalhau. Entre as dicas de como não ser enganado e comprar um bom peixe, de boa origem, ela dá uma preciosa: a pururuca de bacalhau.
Como já disse amanhã é Sexta-Feira Santa, e o cardápio que pensei para esse dia foi fish and chips. Pego o peixe preferido de Portugal e junto com o prato que mais comi na Irlanda. Dos cinco países que visitei com a bonotour, os lugares onde comi melhor, foram Lisboa e Dublin, essas duas capitais tem um sabor inesquecível e inspirador para mim.
A prévia do fish and chips de bacalhau, é a pururuca de bacalhau. Um bom filme a todos.



Agora a segunda parte.



Eu lavei a pele pelo menos por uma hora, troquei a água três vezes, fui no mercado demorei uns outros 30 minutos, e voltei para a cozinha.
Tirei a pela, deixei secar um pouco e comecei a cortar o couro do bacalhau já bem lavado.



Depois de cortar algumas tiras, começou a cozinha experimental. Coloquei as peles em dois dedos de óleo bem quente, fritou, ficou bom, mas não como eu esperava, não abriria uma boa cerveja pela pururuca, espercava bem mais.
Então pensei, já que preciso lembrar de como se faz a massa para empanar o fish and chips irlandês, porque não tentar empanar a pururuca com a mesma massa, e foi isso que fiz.
Na segunda vez que comi o fish and chips, tomei coragem e perguntei com meu inglês Borat, como poderia fazer aquela massa, contei que eu era do brasil, e queria fazer quando voltasse pra lá. Uma moça muito simpática me passa a receita, outro rapaz não muito simpático, devia ser o namorado dela, confirma a receita e acrescenta um "no eggs", pois para mim era certo que levaria ovo.

A receita da massa para empanar o fish and chips, e que eu sabiamente usei para empanar a pururuca é:

Ingredientes:

• 1 xícara de chá de farinha de trigo
• 1 colher de café de sal
• 1 colher de café de bicarbonato de sódio

• 1 colher de café de vinagre branco
• 1 xícara de chá de água.

Modo de prepararo:

Pegue um recipiente e nele coloque a farinha, depois o sal, misture ambos. Na xícara de água coloque as medidas de bicarbonato de sódio e o vinagre branco. Junte essa solução com a farinha e o sal, misture até obter uma massa homogênea.
O ponto da massa é simples, depois de tudo bem misturado, pegue uma colher com um pouco de massa, vire a colher, para deixar cair dentro do recipiente, se descer lento da colher até o restante da massa está pronta.
Daí é só empanar as tirinhas de pele de bacalhau, e fritar, vai ficar muito bom, juro!
Não é cachorra?














A trilha sonora que embala o filme é "Povo Que Canta", uma coletânea de canções portuguesas.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

MEU SANGUE LATINO, ITALIANO, PORTUGUÊS E SÍRIO-LIBANÊS























O melhor kibe do mundo.
Mesmo?
Isso é gentileza da minha amiga, designer gráfico, cabeleireira, costureira e baixista Camila Fank.
Mas para fazer um kibe é preciso ter sangue mouro ou árabe nas veias, o meu é bem misturado, mas na minha foto do passaporte, meu sangue sírio-libanês passou por cima de todas minhas etnias, quem sabe para que um dia eu fosse barrado em algum aeroporto, e isso aconteceu.
Mas é outra história, contarei em outra oportunidade.
A receita que apresento é de familia, conto a história dela e como aprendi no post anteriror. Resumo da seguinte forma.
Liguei para o meu pai, pedi, anotei, pela quarta vez provavelmente, mas inseguro e distraído que sou, não me contentei apenas com a tradição familiar, e fui buscar ajuda na popular casa de lanches árabes de São Paulo - Jaber - uma luz, para aprimorar a receita de minha tia Alia.

A receita dos Neme, originalmente os Neheme, é:
• Trigo, 1kg.
• Carne 1kg, moída duas vezes.
• Cebola, três delas.
• Alho, cinco dentes.
• Ervas, cheiro-verde ou salsinha, cebolinha e h
ortelã
• Pimenta síria e noz-moscada.
No entanto ela sofre modificações, o meu kibe é diferente, a base dos ingredientes é essa, mas tenho outros truques na manga, portanto, continue lendo.



























































































Agora a receita do Jaber. Mas antes conto uma pequena história:
Fui no mercado comprar os ingredientes para fazer o kibe para o aniversário de Lucia, sem a lista de ingredientes, então passei na lanchonete árabe e perguntei para o moço da cozinha, como faço kibe, ele responde que a medida usada por eles é 1kg de carne para 1/2kg de trigo, e para cada colher de sal, duas de Aji-No-Moto.
Isso mudou tudo, saí do Jaber com duas dúzias de pão-folha, dois potes de 500g de coalhada seca e a cabeça confusa. Já no mercado, coloco no carrinho todos ingredientes da receita familiar, fui lembrando aos poucos, mais a contribuição do generoso cozinheiro do Jaber.
Chego em casa, vou para cozinha, coloco todos ingredientes na bancada de minha pia, e acrescento mais um, amaciante de carnes, pois decidi, fazer uma receita própria, ao estilo da familia, misturando todos os ingredientes, tanto para massa crua, quanto para a frita; mas adotando, as proporções de trigo e de carne do Jaber.

Então, o kibe do culinária tosca fica assim:

• 500g de trigo para kibe.
• 1Kg de patinho moído duas vezes.

• 3 cebolas, bem picadas.
5 dentes de alho, bem picados.
• Salsinha, cebolinha e hortelã, também picados
• Um pouco de pimenta síria e aproximadamente 1/4 de noz-moscada ralada.
• Amaciante de carnes, Aji-No-Moto e sal, a gosto.

Modo de preparo:

Acrescente água ao trigo, depois aperte esta massa para tirar toda água, aconselho uso água morna, para deixa-lo mais macio.

Coloque o trigo úmido numa bacia, junte a carne, coloque sal, amaciante de carnes, aji-no-moto, sem muito critério, mas sempre provando, pois sal demais não tem concerto.
Agora coloque cebola, alho, as ervas, pimenta e noz-moscada, tudo aos poucos, e misture.















Aproveito o momento para explicar que nas lanchonetes árabes, para o cru, apenas misturam o trigo, a carne e o sal, por isso nesses lugares o cru é vermelho. Minha familia sempre misturou tudo, o que deixa o cru marrom, porém bem mais gostoso e impossível não pensar besteira.
Coloque a massa crua nos seus melhores potes, prepare o pão folha ou sírio e uma boa coalhada para comer o cru, que pode ser comprada no Jaber, ou em algum outro restaurante ou quituteira árabe.
Para fritar faça bolinhas, ou aquele formato mais fálico, e mande pro azeite bem quente.
Diversão garantida para todas raças, credos, sexos e idades.
Aproveitem.

terça-feira, 24 de março de 2009

GALINHAS BÊBADAS
























Fazer um video culinário não é assim tão fácil, quando ligamos a câmera o corpo e o cérebro travam.Por isso agora entendo, Dado Dolabella e Erik Marmo, acredito que não são maus atores, mas realmente pude comprovar que quando rola um, gravando, mesmo que seja um video caseiro, a cabeça que conhece o texto, sabe tudo o que tem que fazer, empaca na hora do...ação.
Por isso aproveito para fazer a seguinte promessa, não falo mais mal do Erik Marmo.
A receita que coloco no blog é tão fácil que resolvi gravar.Para que todos acreditem na simplicidade da mesma, peço desculpas pela minha inexperiência no vídeo, e nervosismo, mas outros virão e prometo evolução, diferente do Eri...digo, Dado Dolabella.
Subustitua as palavras "o prato está pronto" no filme, por "está pronto o preparo".
Fiquei confuso na hora.




Pronto o preparo coloque no forno, em fogo alto, por aproximadamente uma hora.

Na primeira meia hora, é bom tapar o refratário ou a forma, com um papel laminado, faça alguns furinhos no papel, para que o vapor possa sair e não haja o perigo de derramar a fervura no forno.
Enquanto as galinhas cozinham.





Recapitulando os ingredie
ntes:
6 sobrecoxas sem pele
1 pacote de sopa ou creme de cebola
1 garrafa long neck de cerveja malzbier.

Se quiser você pode parar por aí. Com esses 3 ingredientes tá garantida a bóia.
Mas se quiser melhorar, vale a pena fritar duas cebolas na manteiga acrescentar duas colheres de sopa de shoyo, só pra dar uma cor em quem te fez chorar.Quando a galinha que estiver no forno completar seus 50 minutos de cozimento, coloque a cebola por cima delas.












Para 12 pedaços de frango, é só dobrar a receita. Dois pacotes de sopa e duas long necks de malzbier.
A melhor dica para saber quando está pronto o prato está no aroma, sua cozinha e casa vão estar bem cheirosas, outra dica, está no osso, toda carne quando pronta solta facilmente do osso, no frango isso é muito mais fácil de perceber.
Para acompanhar pode ser um arroz branco, um pão ou a sugetão abaixo, apenas com batata palha. Bom apetite.

segunda-feira, 2 de março de 2009

OMELETE QUE CONQUISTOU LUCIA FARIAS

















Essa omelete quem me ensinou foi minha irmã Renata, que há três dias atrás completou 39 primaveras, mas com corpinho de 25.
Omelete é um prato que não requer muita prática, nem experiência, mas é muito bom pra começar na arte da culinária, pois temos que escolher bem os legumes, picar direitinho, isso requer habilidade com a faca, pouca, mas é um prato que não vai te deixar horas preso na cozinha, vamos chamar de refeição nível 1, foi o primeiro prato que aprendi por isso nada mais justo que começar por ela.









Bueno, vamos aos ingredientes.
- dois ovos,
- dois tomates, não muito grandes,
- uma cebola grande,
- um dente de alho,
- um pimentão, se quiser usa inteiro, eu uso meio.
- queijo, esse nunca é demais.
- presunto ou salame, vai na preferência de cada um.
- fermento Royal, aqui vemos um caso claro de metonímia pois não precisa ser Royal, basta que seja fermento químico em pó.

O preparo é simples, deixe cortado os tomates, cebola, pimentão, alho, queijo e o presunto, eu prefiro esse que o salame. Com essa parte concluída, pegue os ovos, com carinho, quebre, pode apenas fazer um furo, da espessura de um dedo mingo em uma das estremidades do ovo, e escorra as claras num prato onde baterá as mesmas em neve. Deixe as gemas separadas em outro recipiente.
Para bater as claras, solte o braço, pense em suas mazelas, gire, gire, cada vez mais forte, até chegar ao ponto certo. Com cautela tente virar o prato onde elas estão, se elas não cairem, é sinal de que estão prontas.



















Agora o momento mais importante, é aqui nessa etapa que sua omelete deixa de ser uma mistura comum de ovos e vira A OMELETE QUE CONQUISTOU LUCIA FARIAS. Adicione as claras o pó Royal. A medida? As costas de uma colher chá, sabe, do jeito que muitas crianças comem danoninho. Só isso, pouco fermento, mas fará muita diferença.





















Agora coloque as gemas, misture o tomate, cebola, alho, pimentão, queijo e o presunto, coloque sal a gosto, ponha na frigideira de sua preferência e vá trabalhando em fogo baixo.
Pronto, agora é só paciência e bom senso, pois o aroma vai denunciar quando ela estiver pronta.
Pode virar no estilo panqueca, mas com confiança, pois se fizer com medo vai sujar todo fogão.