sexta-feira, 18 de março de 2011

Comida De Rua! Dê Seu Toque Especial.














Pois esse assunto me cativa, me emociona, e tenho uma teoria.
Somos como crianças, conhecemos o mundo pela boca.
São Paulo para mim tem gosto de pão bom, crocante, bem feitinho. Com manteiga, ou no misto quente, mas fora de casa, lá no portuga da esquina, ou como no meu caso na Teodoro Sampaio esquina com a Fradique Coutinho, na padaria Sensação, o melhor café de coador que já tomei. E olha que todo mundo sabe que no coador é mais forte.
Mas a terra da garoa para mim tem muitos outros sabores, o pastel de feira da quinta, a tapioca do seu Chico, na de sábado, na Vila Madalena. O churrasco grego do Largo 13 que por amor a vida comi só duas vezes, o sabor daquilo é incrível, mas numa próxima levarei meu próprio pão, e viva o filé miau do Largo da Batata, esse comi inúmeras. Claro que Sampa é um paraíso gastronômico com excelente comida árabe, divina mexicana, especialíssima chinesa e a incontestável e insuperável japonesa; entre as regionais, baiana, capixaba, nordestina, mineira, as churrascarias; cheias de gaúchos e catarinenses, e por aí vai.
O Brasil todo deve ser conhecido pela culinária de rua, alías o mundo todo deve ser conhecido dessa forma. Relembro o fish and chips da Irlanda, as batatas fritas com maionese de Amsterdam, os presuntos espanhóis, as castanhas em Portugal, mas essas foram bem ruins. O Brasil teu seu charme, minha cidade, Santa Maria, é uma campeã de comida de rua, por ser uma cidade de militares e estudantes com pouco dinheiro na maioria, dá opções bem baratas e elas alimentam, não tapeiam apenas.
O carro chefe santamariense é o X, isso mesmo, tranformamos chease em "X", minimalismo gaúcho. Outro lanche incrível além dos pastéis, temos os chachorros quentes conhecidos como "morte-lenta". Sim o nome diz muito, a gente come e não sabe onde vai cair, mas mesmo assim vale muito a pena. E no quesito sobremesa os churros do Woltman, coroam as ruas santamarienses como um simples, mas delicioso restaurante que fecha cedo.
Esse post sobre comida de rua foi inspirado na minha filha Alice e abre o primeiro programa dela nesse blog.
Alice comendo pipocas me lembrou de algo que eu gosto muito de fazer. Comprar uma comida na rua e melhora-la em casa.
Uma das melhores macarronadas que faço surgiu assim, fui no restaurante chinês e comprei a carne com cebola, enchi uma marmita só com carne acebolada.  Em casa, coloquei o macarrão para cozinhar e em outa panela esquentei a carne com cebola, misturei tudo, ralei na hora um parmesão uruguaio que compro quase todo sábado na feira da Vila Madalena, enquanto seu Chico prepara minha tapioca com muita manteiga de garrafa e queijo coalho. E com o parmesão no final, tá pronto o prato e feita a alegria.
Alice criança sábia que é, escolheu algo mais fácil para começar. Uma pipoquinha de rua, aquela bem encharcada de óleo, morna, mas incrivelmente deliciosa.
Alice no sossego do seu lar, dá o toque especial na pipoca, usa de seus temperos e dotes culinários.
Confiram agora esse brilhante filme da Vergonha Alheia Própria Produções em parceria com a Orgulho Total e Intrasponível Filmes, que tem realmente muito orgulho em apresentar o Culinária Cota com Alice de Menezes Toscani, a Cota.

2 comentários:

  1. Esse tempero de assoalho deve ser uma delícia, né? e seguida de um banho de estrela, pra coroar o filme Alice no país das toscanices.. essa menina é uma top tosquinha, linda!
    bjk
    Bel Ascenso

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  2. quero saber o que e paeira q minha amiga ta na espanha e ela como muito

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