Há 13 anos
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Sucesso de sabor, mas ainda sem fogão.
O Toscozinha foi um sucesso muito obrigado.
O sabor da comida estava incrível, falo aqui de superação.
Tudo do bom e do melhor foi comprado, e coloquei meu coração nas panelas e elas entraram em sintonia comigo.
Quem veio sabe ao que me refiro.
Aqui apresento, uma semana depois do evento, o vídeo ata. Esse Toscozinha contou com os amigos muito queridos, Camila Fank, Cleiton Barcellos, Fabiano Silva, os novos amigos Sabrina Homrich, Agustin Fernandez, Nana Foster, a prima do Silva, e claro meus amores Lucia Gatinha e Alice Cotildes.
Vocês verão um dos poucos filmes não realizados pela Vergonha Alheia Própria Produções, e sim mais um outro vídeo realizado pela grande parceira, a Orgulho Total e Intrasponível Filmes.
De lambuja você ganha inteiramente grátis a receita de um molho de limão e queijo parmesão, elemento surpresa desse Toscozinha, algo feito de última hora para acompanhar a anchova minimalista e que deu muito certo...
Preste atenção no vídeo para ouvir a receita, ta tudo meio confuso, além do show de teclado da Alice tocando Just the way you are, Barry White.
Infelizmente não temos registro das cocadas, mas quem provou tenho certeza que não esqueceu.
Obrigado a todos que participaram desse evento culinário da mais alta e refinada gastrônomia tosca.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Primeiro Toscozinha Beneficente!
Tenho muito orgulho de apresentar essa ação do blog Culinária Tosca, no entanto como mentir não é o meu forte, já digo que o beneficiado serei eu.
Preciso comprar um fogão e não tenho dinheiro, como já disse outras vezes, eu poderia estar roubando, matando ou até fotografando, mas o que eu quero é cozinhar.
Então curto e grosso lhes apresento o cardápio, dessa vez sem vídeo pois preciso de agilidade, estou de folga esse fim de semana, não acompanharei a dupla mais querida do Brasil, mas trouxe na minha bagagem de volta das turnês de Fortaleza e Vitória, um vasto conhecimento em peixe, em decorrência disso o Toscozinha volta com tudo e com o seguinte menu.
Peixe Minimalista, anchova com limão e sal grosso.
Arroz com leite de côco e coentro.
Salada, mix de folhas, (sempre ela).
E cocada boa, nunca fiz, mas minha mulher fez e diz que é bem fácil.
Tudo por R$36,00, bebidas não inclusas, mas se você quiser trazer sua bebida, o restaurante Toscozinha não cobra rolha, mas cobra a bebida da casa, teremos cerveja, cachaça, água com gás e refrigerantes. Água sem gás é grátis.
Então é isso, Toscozinha beneficente, em meu benefício, tem muita gente ajudando, ajude também. Domingo de noite ás 21:05, no dia 17 de abril, faça sua reserva por e-mail, no ricardo.toscani@gmail.com, e receba o endereço da comilança, máximo 10 pessoas.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Ôh Juiz!? Que tá fazendo aí fora?
Segue a Turnê. No momento estou em casa, acabei de voltar dos shows de Vitória e do Rio. Mas o que conto é quando vistamos uma das cidades com mais trocadilhos que México, Perú.
Bueno, segue o baile, o expresso sai de São Paulo as 21h e passa por Campinas lá pelas 22:15, também pega gente em Valinhos, Jundiaí, e por aí vai.
No posto da estrada de Campinas tem um café de coador di-vi-no, ui, e tem uma coxinha que orrrrrna* muito bem, mas a dica dos locais é a esfiha de carrrrrrrrrrrne*.
*(fonema de sotaque do interior paulista).
A viagem agora só para pra hora da janta. Nem vi onde parou, mas parou num lugar medonho. A solução para qualquer lugar medonho é o espetinho de frango. Comi, mas a fome não acabou, então pedi o misto-quente que todo mundo estava comendo. Duas grossas fatias de pão de milho, apresuntado se passando por presunto e queijo, pouco queijo, mas a manteiga era de verdade. Tava legal, mas eu teria feito bem melhor, com toda humildade e modestia que me pertence.
Agora a idéia é parar só em Juiz de Fora mesmo, para pegarmos o café da manhã no hotel. Estou me especializando em café de hotel, e temos encontrado uns muito bons, muita variedade, bons sucos, no entanto o de Juiz de Fora ganhou o concurso, tinha um moço na entrada do restaurante fazendo uma omelete na hora, muito fã de educação, ele não cozinhava sem antes ganhar um bom dia, assim o fiz, o chamei de professor, tapei o moço de elogios, e comi uma das melhores omeletes do mundo onde vivo. E não dispensei elogios depois de engolir o último pedaço, parei de chama-lo professor e o apelidei de mestre.
Pena que fomos embora na madrugada e não pude repetir o dejejum.
Uma pestana no quarto, antes do almoço.
Acordo e o camarada Ernani Teixeira, o grande pesquisador do Culinária Tosca descobre um lugar chamado Bertu's. Coisa muito fina. Comida típica mineira.
Lá chegando, sete reais e oitenta centavos de distância do hotel, medidos em táxi, uma fila enorme de espera nos esperava. Pedimos gentilmente a garçonete que nos trouxesse uma garrafa de cerveja, Original, e dois shots de cachaça Salinas, para acalmar a espera e aumentar a fome.
Terminada a cachaça e a cerveja, surge uma mesa, vamos até ela, e repetimos as doses para inspirar o cardápio. Dúvidas quanto ao que pedir, vão sendo esclarecidas pelo paciente garçom. Ficamos entre galinha ao molho pardo e lombo com molho de ameixas, tenho certo problema com fruta e carnes na mesma travessa, ocupando o mesmo espaço. Mas os acompanhamentos, farofa com banana e arroz com alho e queijo, e a busca por novas experiências gastronômicas me forçaram a escolher o lombo com ameixas.
Excelente escolha, rango nota 14, numa escala de 1 a 10. O toque especial foi dado pela couve mineira que pedi separado. Acompanhou muito bem e quebrou um pouco do doce da ameixa e banana, a frutose.
Ernani para arrematar pede um doce-de-leite com queijo minas, mas na boa, para mim uruguaios e argentinos fazem um doce-de-leite de verdade, e deixa o nosso na sola do pé, os mineiros que me desculpem, mas ainda falta muito pra vocês, falta cor, sabor, textura, etc. Vocês entendem de pão de queijo e cachaça, e isso ninguém pode discutir, pelo menos não comigo.
Enfim o meu recado é esse, Juiz sai de fora e vem para a cidade que ela é muito boa.
sábado, 2 de abril de 2011
Comida de filósofo.
O que os olhos não veem o coração não sente!
Todos nós comemos com os olhos também, quando crianças somos muito mais seletivos. Com tempo isso passa, porque com o passar do tempo ficamos velhos e achamos importante comer mamão, alface, giló, ou fibras.
Eu tenho certos bloqueios com a aparência das comidas, algo que me embrulha o estômago é pão com manteiga molhado no café com leite, deus me livre dessa cena horrível!
Não sou muito de milho, mas estou superando, pricipalmente depois que descobri que quanto mais se mastiga o milho, eles depois se encontram lá no teu intestino todos micropedacinhos e saem tal qual como numa espiga de milho, sendo que o sabugo é o nosso cocô.
Agora o que me atordoa é mistura.
Bah, disso tenho pavor.
Não falo de mistura como define o paulistano, a carne que acompanha a refeição.
A mistura a que me refiro é a união de tudo no mesmo prato, tudo embolado, tudo junto e misturado.
Quandro criança comia tudo separado. Se tinha que comer salada, era só a salada, uma coisa de cada vez, depois só a carne, o arroz, sabores individuais.
Cresci, dos meus 11 para 12 anos e comi feijão com macarrão, uma evolução, um grande passo para ingressar no paraíso da mistura. No entanto não passou disso, nunca cheguei ao pão molhado no café com leite, porém não almejo isso.
Depois passei a montar pratos bonitos, bem separados, lindos pontos de cores, verdadeiras pinturas.
Quando entrei na faculdade o bandeijão foi um sonho realizado, cada comida no seu nicho, o feijão não se espalha no prato, a carne fica sem aqueles arrozinhos grudados, orfãos separados do bando de arroz. Não, tudo bem separadinho, como deve ser.
Depois de um ano de bandeijão na faculdade a alegria do pobre durou pouco, o restaurante universitário passa a servir nossa comida em um grande prato branco.
O difícil era controlar o prato para que a moça que servia a carne não jogasse ela em cima do feijão acabando de vez com a harmonia do prato, mas me tornei bom nisso, passei a me servir de carne primeiro, e solucionei o problema.
Depois veio o trabalho, em um estúdio em Santo Amaro, nosso chefe pedia para sua secretária do lar preparar nosso rango, feijão, arroz, carne e salada, tudo bem preparado, uma refeição digna. Ao ver meu prato e fobia, duas colegas de trabalho esperavam sorrateiramente o dia em que eu baixasse a guarda e elas bagunçassem, revirassem todo meu prato, tranformado tudo numa massa monocromática, uniforme só não homogênea devido aos grãos encontrados.
Nunca baixei a guarda.
Numa das raras oportunidades que tiveram de sabotar meu almoço, não o fizeram, talvez por respeito ao alimento, talvez por respeito comigo, não sei, mas sou grato.
O mundo continuou girando, eu indo a buffets, casas de parentes, minha própria casa, sempre fazendo pratos harmônicos e principalmente heterôgenios.
Até o dia em que chego em Goiás com a turnê da dupla e sou escalado para fotografar o pessoal da graxa, a peonada, os homens que montam o palco, os verdadeiros homens. A galera sem frescura. Pessoas muito sábias, verdadeiros filósofos. Um deles o senhor Danilo, me ensinou uma frase que levo agora para toda minha vida...
"Se caminhar fizesse bem, o carteiro seria imortal."
Sócrates, Platão, Proust, Nietzsche, vocês são umas bichinhas!
Na graxa é que mora a sabedoria!
Foi com essa galera que aprendi que misturado ou não o sabor esta na boca, não nos olhos, ou se tem medo do que está vendo, vai pra cima, encara de olhos fechados, por que aqui o sistema é bruto demais.
domingo, 27 de março de 2011
Andei, andei, andei até encontrar!
Gurizada buena!
Do Culinária Tosca. Poucos posts eu sei, mas estou na estrada, na turnê com a dulpa mais querida do Brasil. Eu agora sou um fã declarado, me despi de preconceitos, que aliás pertencem só aos roqueiros, que as vezes nem sabem o que cantam, ficam balbuciando bee bop a lulas sem sentido. Mas não estou aqui para falar de música, mas sim de comida. Estou a bordo desse trem chamado show business viajando o Brasil, conhecendo seus diversos sabores, provenientes de suas variadas culturas.
A turnê desse ano começou por Fortaleza, no Ceará, um estado praticamente gasoso, tamanho o calor do lugar, mas enfim, um estado que sempre tive curiosidade para conhecer, tenho fascinio por cidades litorâneas, pois como diria minha musa inspiradora e editora chefe do blog, Lucia Farias..."O único fruto que como é o do mar.". Nesse caso, Fortaleza é o lugar.
Saí do avião para o hotel e fui atrás de um carregador de baterias para minha câmera, após incontáveis ligações do meu quarto, descubro uma pessoa, cujo telefone me foi fornecido pela Miss Google, Lucia, já mencionada acima, conversei com um rapaz, que me informou o telefone de outro que poderia ter o que eu precisava, no entanto eu encotraria certa dificuldade em encontra-lo, por ser feriado na cidade. Falei com o rapaz, resolvi o caso bateria, me deu o preço e fui atrás de um banco.
Andei, andei, andei, até encontar um local para sacar dinheiro, achei que ia morrer, uma rinite pós avião me castigava, além claro, do sol de Fortaleza, tudo que precisava naquele momento era de um chapéu, um remédio para rinite e claro dinheiro para pagar o aluguel do carregador de baterias.
O primeiro artigo que encontrei foi uma farmácia, depois o banco, daí resolvi não comprar o chapéu, não por ser pão duro, mas por estar completamente duro.
Volto para o hotel, meio perdido e atordoado por um nariz que corre sem parar. Chego no hotel e olho para frente e vejo um azul, tão bonito e hipnótico, que me guia para a beira mar.
Lá chegando encontro um restaurante, Tia Nair é seu nome, e que nome simpático, pois para quem está sozinho, nada melhor que arrumar uma tia emprestada, numa paisagem paradisíaca e que ainda por cima cozinha pra ti.
Só para variar, pedi uma cerveja, e cara, como a Tia Nair sabe gelar uma cerveja, pensei... Se ela entende de cerveja, vamos dar uma chance aos quitutes. Confesso que quando vi o cardápio fiquei um pouco triste com os altos preços, mas estou num lugar turístico, os valores eram justificáveis. Com a rinite quase se tranformando em gripe, pedi uma porção de camarão ao alho e óleo, com mais alho para curar a efermidade. Eis que chegam os camarões, que mais pareciam lagostas anãs, e assim justificam seu preço.
Como, com casca e tudo, muito alho e limão, a partir do terceiro resolvo tirar a casca e a cabeça, e enfim estou curado, respiro bem, sinto o gosto de tudo, todos sabores e que sabores. Pronto, volto para o hotel, passagem de som, depois show.
No outro dia, café de hotel e praia. O mar de Fortaleza aguarda meu retorno. Que água maravilhosa, saí dela e meu novo amigo e colega de quarto, o sanfoneiro, Frank Jonhy diz para eu escolher um sabor de picolé, ele já havia pago ao picolezeiro, escolho o de castanha do Pará, surpreendente, por apenas R$ 1,00, e com muito sabor, não aquela aguinha suja, que costumam ser esses picolés baratinhos.
Sigo meu caminho, o show será apenas as 23h, e sem passagem de som.
Vou para Tia Nair, com meu amigo sanfoneiro, uma cerveja para cada um, bem geladas como no dia anterior e convido para almoçar, ele diz não estar com fome, então encontro o guitarrista Marcelo Modesto, o trompetista Mauro Boim e o violinista Ernani Teixeira, um expert na gastronomia. Falamos sobre o sacrilégio de estar em Fortaleza e não comer um peixe, resolvemos então não cometer nenhum pecado na cidade.
Então pedimos peixe com molho de camarões e uma mariscada com carne de carangueijo, tudo acompanhado pelo bom arroz branco e um transcendental pirão de peixe.
O sabor e a paisagem não saem da minha cabeça.
Terminamos o dia na sorveteria 50 Sabores, uma descoberta do camarada Ernani, um eximio pesquisador da culinária mundial, regional, estatal e citadina. Depois da festa do paladar fomos, andando, andando andando, até encontrar o hotel, dar uma boa dormida antes do espetáculo. Ernani foi para a piscina do hotel tirar sua siesta, eu preferi a cama e o ar condicionado do meu quarto.
Pois assim encerro o capítulo Fortaleza do Culinária Tosca, próxima parada, Goiás, local de onde escrevo esse post, aqui já rolaram algumas aventuras culinárias, toscas graças a Deus. Mas no momento o que quero é voltar para minha casa, ver minha familia, cozinhar no meu fogão, depois só quero uma rede preguiçosa pra deitar, ouvir a sinfonia de pardais cantando para majestade o sabiá. A majestade o sabiá.
Estou cansado pois nesse final de semana de turnê eu andei, andei, andei até encontrar...
sexta-feira, 18 de março de 2011
Comida De Rua! Dê Seu Toque Especial.
Pois esse assunto me cativa, me emociona, e tenho uma teoria.
Somos como crianças, conhecemos o mundo pela boca.
São Paulo para mim tem gosto de pão bom, crocante, bem feitinho. Com manteiga, ou no misto quente, mas fora de casa, lá no portuga da esquina, ou como no meu caso na Teodoro Sampaio esquina com a Fradique Coutinho, na padaria Sensação, o melhor café de coador que já tomei. E olha que todo mundo sabe que no coador é mais forte.
Mas a terra da garoa para mim tem muitos outros sabores, o pastel de feira da quinta, a tapioca do seu Chico, na de sábado, na Vila Madalena. O churrasco grego do Largo 13 que por amor a vida comi só duas vezes, o sabor daquilo é incrível, mas numa próxima levarei meu próprio pão, e viva o filé miau do Largo da Batata, esse comi inúmeras. Claro que Sampa é um paraíso gastronômico com excelente comida árabe, divina mexicana, especialíssima chinesa e a incontestável e insuperável japonesa; entre as regionais, baiana, capixaba, nordestina, mineira, as churrascarias; cheias de gaúchos e catarinenses, e por aí vai.
O Brasil todo deve ser conhecido pela culinária de rua, alías o mundo todo deve ser conhecido dessa forma. Relembro o fish and chips da Irlanda, as batatas fritas com maionese de Amsterdam, os presuntos espanhóis, as castanhas em Portugal, mas essas foram bem ruins. O Brasil teu seu charme, minha cidade, Santa Maria, é uma campeã de comida de rua, por ser uma cidade de militares e estudantes com pouco dinheiro na maioria, dá opções bem baratas e elas alimentam, não tapeiam apenas.
O carro chefe santamariense é o X, isso mesmo, tranformamos chease em "X", minimalismo gaúcho. Outro lanche incrível além dos pastéis, temos os chachorros quentes conhecidos como "morte-lenta". Sim o nome diz muito, a gente come e não sabe onde vai cair, mas mesmo assim vale muito a pena. E no quesito sobremesa os churros do Woltman, coroam as ruas santamarienses como um simples, mas delicioso restaurante que fecha cedo.
Esse post sobre comida de rua foi inspirado na minha filha Alice e abre o primeiro programa dela nesse blog.
Alice comendo pipocas me lembrou de algo que eu gosto muito de fazer. Comprar uma comida na rua e melhora-la em casa.
Uma das melhores macarronadas que faço surgiu assim, fui no restaurante chinês e comprei a carne com cebola, enchi uma marmita só com carne acebolada. Em casa, coloquei o macarrão para cozinhar e em outa panela esquentei a carne com cebola, misturei tudo, ralei na hora um parmesão uruguaio que compro quase todo sábado na feira da Vila Madalena, enquanto seu Chico prepara minha tapioca com muita manteiga de garrafa e queijo coalho. E com o parmesão no final, tá pronto o prato e feita a alegria.
Alice criança sábia que é, escolheu algo mais fácil para começar. Uma pipoquinha de rua, aquela bem encharcada de óleo, morna, mas incrivelmente deliciosa.
Alice no sossego do seu lar, dá o toque especial na pipoca, usa de seus temperos e dotes culinários.
Confiram agora esse brilhante filme da Vergonha Alheia Própria Produções em parceria com a Orgulho Total e Intrasponível Filmes, que tem realmente muito orgulho em apresentar o Culinária Cota com Alice de Menezes Toscani, a Cota.
sábado, 5 de março de 2011
O Discurso do Bobo.
Querido diário, era quarta-feira, 2 de março, 2 anos do blog Culinária Tosca, tivemos galinhada no Toscozinha, como acompanhamento um mix de folhas, de muita qualitta e uma deliciosa ambrosia de sobremesa.
Muitos amigos, o dever de fazer certo, o compromisso com o sabor, toda dedicação e resposabilidade pesaram um pouco no meu avental, o frio na barriga de uma apresentação era iminente, sem falar bonito, eu estava com muito medo, todo cagado carregando as compras na chuva.
Mas depois de cortar toda cebola e alho necessários além de temperar o frango para o prato, me tranquilizei, o frio na barriga ainda existia mas se acalmava enquanto eu esquentava ela no fogão.
Servi, convidei e por timidez não fiz o discurso.
Mas no ano do Discursso do Rei, o bobo faz o seu, melhor, o cozinheiro inebriado, extasiado, bobo, faz o seu...
Dois dias depois.
A Vergonha Alheia Própria Produções tem o orgulho de apresentar o Discurso do Bobo.
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