quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Brigadeiros de Pequi













Buenas! E a terceira prova de Tastemkers a Competição chega ao Culinária Tosca.
Que prova senhores, achei que essa eu tinha levado, mas é preciso reconher Bebeta é uma máquina, a Alemanha da competição, e Bruna mãos de fada e sim, evolui a cada episódio, além de ter feito o melhor brigadeiro.
Esse prova para mim foi espetacular, me deu a chance de conhecer melhor Mariani, um pouquinho antes de sermos chamamos, afinal por sorteio fomos os primeiros a fazer, pude conversar e entender como ser Mariani por 20 minutos.
Seus trejeitos, seu estilo, sua forma de cozinhar e um pouco do seu sotaque gostoso, é bem verdade que eu no sotaque me perdi um pouco, meu bonde do sotaque passou por Minas, Bahia e volta e meia se lembrava de retornar pra Goiás.
Mariani, muito gente fina, elegante e sincera, me deu um bordão do "aqui em São Paulo não tem nada", contrariando o mundo, claro, na caricatura a gente exagera, Mariani é uma pessoa aberta, e foi amando e se deixando conquistar por essa cidade a cada dia.
Na minha caricatura interpretava de Mari, não poderia em hipótese alguma deixar de falar do pequi, e como diria Marisa Monte naquela canção "bem que pequi, depois de tudo ainda ser feliz", o pequi é um fruto danadinho, a gente não pode morder, tem que roer, senão o céu da boca vira um inferno, dentro temos um caroço espinhento que olha, pode ser fatal, tu vai ficar uns 30 dias tirando espinhos do céu, parece poético, mas deve ser terrível.
Por isso que toda vez que tentar morder um pequi vai gritar
– Nãããããããoooooo!
Seguido de um:
– Goiano é roedor de pequi! Não morde!
 A vida ensina de maneira dolorida, o goiano de maneira mais didática.
Lá dentro, na hora da prova, não achei pequi, meu plano A foi embora, Mari já tinha me dado todas as coordenadas do que fazer, um pouco antes em nossa conversa antes do desafio o plano B seria um brigadeiro de milho, não sei se teria o milho, pensei em usar uma farinha de milho como quem usa um pó de chocolate, felizmente não encontrei farinha de milho, pois o brigadeiro ficaria tenebroso.
Obrigado Universo.
Achei paçoca, plano C. Vamos nele. Tudo vai bem na prova, apesar do nervosismo vai bem. Termino achando que mandei muito bem, mandei, mas sou vice de novo.
Me sinto um pouco culpado por Mariani ir para eliminação, afinal eu falei pra ela que o brigadeiro no Rio Grande do Sul a gente chama de negrinho, e não me lembro de ter mencionado branquinho.
Tavião falou, deu a letra, perguntou se quando era branco o brigadeiro também se chamava negrinho e eu respondi que sim, mas já emendei um causo e um papo com Mariana Moura dizendo que é que nem galinhada, no sul é arroz com galinha e que somos pragmáticos com nome, fazendo o assunto se perder e Mariani com i não absorver a dica. Sorte a minha que a menina é forte, luta como uma garota e se garantiu na prova do chocolate. Mesmo colocando sal no brownie.
Ufa! Seguimos no jogo.
Acompanhem agora o vídeo do brigadeiro de pequi, mais uma obra incrível da Vergonha Alheia Própria Produções que agora conta com a ajuda nos roteiros de Lucia de Menezes e câmera e edição de Matheus Bucai. E a presença maravilhosa e iluminada de Mariani Miranda!

 

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