segunda-feira, 9 de julho de 2012

Vai ter XIS no Cafofo na sexta-feira 13.























REGRAS DO JOGO!

6 vagas iniciais, com prazo até ás 23 horas. Não aparecendo perde a reserva.
Se não quiser fazer reservas, apareça, mas fica dependendo do estoque.

A lanchonete do Cafofo abre na sexta-feira 13, às 20 horas.
Chegou, faz o pedido e espera a vez.
O preço do lanche é R$ 20,00
O Cafofo tem refrigerante, cerveja e cachaça, R$ 2,00, R$ 3,00  e R$ 5,00, respectivamente.

Sabores:
• Xis Costela Egg Bacon
(ervilha, milho, tomate, alface americana, maionese caseira, ovo, queijo, bacon e costela bovina)
• Xis Coração Egg 
(ervilha, milho, tomate, alface americana, maionese caseira, ovo, queijo e coração de galinha)
Reservas, ricardo.toscani@gmail.com

O primeiro Xis a gente nunca esquece.
Todo sabor, que senti dos meus 6 anos de idade aos meus 23, tentei colocar na chapa que ganhei num churrasco na casa de Marco Menezes e Miriam Seligman, em Santa Maria no Rio Grande do Sul, terra do lanche que leva o nome de uma letra.
Trazer esse sabor pra São Paulo era o grande desafio. Como?
Melhor começar importando o pão, trouxe na minha última ida a terra santa.
A chapa, não consegui trazer, na verdade não quis coloca-la em risco no avião. Ela veio de carro, trazida pelo grande amigo e colaborador desse blog, Bruno, o Algarve.
Quando a chapa chegou, faltou o ingrediente principal, coragem. E coragem não tem no Pão de Açúcar, nem no Futurama, muito menos no Carrefour, pode ter no Zaffari...mas não é sempre.
Então, fui buscando essa coragem dentro de mim, nas vezes que fiquei olhando o experiente chapeiro Bagaio, fazer o xis com muito mal humor e falta de higiene pessoal. Quando bagaio aparecia barbeado, cabelo aparado, era o sinal de que seria uma semana difícil, pois ele e a chapa eram praticamente a mesma pessoa. Ele estando limpo, a chapa infelizmente também estava, e chapa limpa era lanche sem sabor.
Depois de mergulhar nas memórias do jovem Ricardo Toscani, debruçado no balcão do Celimar, vulgo Bagaio, é hora de ligar para o oráculo Régis Santos. Não é a toa que Régis do alto dos seus 30 anos esteja com muitos cabelos brancos, é muita sabedoria para uma só cabeça.
Régis é filho de Alzira, cozinheira de mão cheia, que também domina a arte desse lanche regional. Liguei para o Régis e pedi as quentes dicas da Zira, e ele me passou todas, das mais simples as mais complexas. Isso era terça-feira.
No sábado às 15 horas saio de casa em busca das espátulas perfeitas. A coragem já estava no nível máximo, só faltavam as armas certas para batalha,  e é bem fácil achar armas no Largo da Batata.
Espátulas, abafadores, pães de Santa Maria, chapa do tio Marco e a tal coragem, sim, porque para um rapaz da cidade coração do Rio Grande, se atrever a fazer esse lanche para seus patrícios, é preciso de muita. Mas agora não tem mais volta, estava marcado o encontro.
No mercado busco uma costela, corações de galinha (indispensáveis), queijo, ovos, o bacon, (imprescindível), tomate, alface (para diminurem a culpa), ervilha e milho, pois a culinária gaúcha não é nada sem ervilha e milho.
Agora é só esquentar a chapa.
Assim o faço, e assim registramos o primeiro Xis feito em São Paulo, por um filho adotivo de Santa Maria, pois eu nasci em Santiago...
Assista o filme, aprenda a fazer, mas se ficar com preguiça, aparece no Cafofo na sexta-feira 13 à partir das 20 horas.






Um comentário:

  1. O primeiro X feito em São Paulo, na chapa do Regis, foi aqui em casa, :-P

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