segunda-feira, 2 de maio de 2011

Batalha na estrada vale até joelhada!












































Cronologicamente eu deveria falar sobre a minha primeira experiência com uma moqueca capixaba, mas vou falar de minha experiência em Joinvile, Santa Catarina, pois tem uma coisa que não sai da minha cabeça, na verdade acho que ainda não saiu nem do meu estômago.
Antes vou perguntar... O amigo leitor conhece o termo jiboiar?
Bueno, todo mundo sabe como se alimenta uma jibóia? Isso ajuda a diminuir minha explicação.
Resumindo... A cobra se alimenta de pequenos mamíferos, embora muitos digam que ela come um boi, é o mesmo com a gente, comemos um bife e alguém acusa dizendo que a gente comeu um boi. Todo mundo aumenta, mas o fato é que a digestão da jibóia é lenta, coisa de 7 dias normalmente, ou algumas semanas. O que é legal. E ela fica imóvel, paradona, tipo a gente quando exagera numa churrascaria, pizzaria, ou qualquer rodízio onde nosso cérebro, principalmente o masculino, desliga a parte do "estou satisfeito" e fica só piscando o "coma quanto quiser, tu pagou 23,80, faz render".
Pois bem, a pouco mais de uma semana eu e Ernani Teixeira saímos em busca de um almoço típico, saboroso e interessante, como temos feito em todos lugares que passamos com a turnê da dupla mais querida do Brasil.
O que era para ser um simples almoço se transformou numa batalha.
Pedimos um chop para começar, depois de um, vem outro obviamente, no meio do segundo, o pedido, Joelho de Porco a Pururuca.
De um lado pesando 60 Kg de pura mentira, pois creio que estou com 78kg, Ricardo Toscani, do outro um grande prato com batatas e chucrute, e a estrela, joelho de porco. Que mais parecia de javali, porém acreditei ser de um porco doméstico.
Do outro Ernani, que tem bem mais que meus 78kg e que os seus também amigo leitor, mas isso é detalhe, pois visto que quanto maior o gigante maior pode ser sua queda.
A batalha é uma das mais saborosas de minha vida, apenas provo a batata e o chucrute, por educação, mas a pururuca e o joelho é que merecem minha atenção.
Luto, acho que vou ganhar, perco, quase desisto, volto a brigar, peço outro chop, peço outro estômago, peço mais suco gástrico também, fima da luta, temos um vencedor...
Sim, eu perdi para o joelho, ele sabe, e eu principalmente, pois ele ainda mora no meu estômago. No entanto o bravo guerreiro e herói dessa epopéia suína é Ernani Teixeira, primeiro por descobrir o local da briga, o restaurante Biergarten , e segundo por comer todo o joelho.
Já eu meus caros, pedi um joelho, mas no fim eu ganhei uma joelhada.
Eu voltarei, mais forte, mais decidido e pronto para liquidar essa iguaria que guardo até hoje em minha memória e entranhas.
Abaixo a foto a vencedor e do perdedor respctivamente.

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